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Autonomia do enfermeiro obstetra na assistência ao parto de risco habitual

Resumo

Objetivos:

compreender o contexto cultural da instituição hospitalar e sua relação com a prática autônoma do enfermeiro obstetra na assistência ao parto de risco habitual.

Métodos:

pesquisa etnográfica desenvolvida em três maternidades públicas do Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, com três gestores e 23 enfermeiros obstetras.

Resultados:

diferentes aspectos de ordem cultural, organizacional e estrutural da instituição hospitalar interferem diretamente na prática autônoma do enfermeiro obstetra. Dentre estes aspectos, a valorização profissional na assistência ao parto de risco habitual contribui para a autonomia do profissional em questão.

Conclusões:

constatou-se que o enfermeiro obstetra vivencia distintos contextos de atuação, os quais interferem diretamente na sua autonomia na assistência ao parto de risco habitual e no seu poder de decisão. Faz-se necessário, então, desvencilhar-se das relações de domínio e submissão, ainda impostas pela hegemonia médica.

Palavras-chave
Enfermagem Obstétrica; Autonomia Profissional; Tocologia; Salas de Parto; Saúde da Mulher

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