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Práticas de apoio das avós à amamentação: revisão integrativa

Breastfeeding support provided by grandmothers: an integrative review

Resumo

Objetivos:

investigar as práticas das avós de apoio à amamentação.

Métodos:

esta revisão integrativa buscou responder a seguinte questão norteadora: “Quais as práticas das avós de apoio à amamentação?”. Com o cruzamento dos descritores “rede social”, “aleitamento materno” e “relações familiares”, em agosto de 2012, nas bases de dados: National Library of Medicine (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de Datos de Enfermería em Español (CUIDEN), Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Revisões Sistemáticas da Colaboração Cochrane (Cochrane) e na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), 4092 artigos foram encontrados. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 20 artigos compuseram a amostra do estudo. Os resultados dos estudos foram agrupados por similaridade temática.

Resultados:

as avós reconhecem a importância do aleitamento materno; representam um modelo a ser seguido; auxiliam nos afazeres domésticos e na prestação de cuidados; fornecem informações e, por vezes, desestimulam o aleitamento materno.

Conclusões:

as práticas de apoio das avós são influenciadas por suas próprias experiências e pelo contexto sociocultural que estão inseridas.

Palavras-chave
Aleitamento materno; Educação em enfermagem; Rede social; Relações familiares

Abstract

Objectives:

to investigate how grandmothers support breastfeeding.

Methods:

the aim of this integrative review was to answer the following guiding question: “How do grandmothers support breastfeeding?” A search for the co-occurrence of the key-words “social network”, “maternal breastfeeding” and “family relations”, in August 2012, in the databases International Literature in Health Sciences (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de Datos de Enfermería em Español (CUIDEN), Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), the Cochrane Database of Systematic Reviews (Cochrane) and the virtual library Scientific Electronic Library Online (SciELO), found 4092 articles. After inclusion and exclusion criteria were applied, 20 articles were included in the study sample. The results of the studies were grouped according to similarity of topic.

Results:

grandmothers recognized the importance of maternal breastfeeding; constitute an example to be followed; help with domestic chores and care; provide information; and sometimes discourage maternal breastfeeding.

Conclusions:

the support provided by grandmothers is influenced by their own experiences and by the sociocultural environment in which they live.

Key words
Breastfeeding; Education nursing; Social network; Family relations

Introdução

Apesar dos benefícios do aleitamento materno, amamentar não é uma prática adotada universalmente. Evidências sustentam que o aleitamento artificial é tão antigo quanto a história da civilização e que o valor atribuído ao leite materno e às suas vantagens nutricionais e afetivas apresentam flutuações ao longo da história em diferentes sociedades.1Bosi MLM, Machado MT. Amamentação: um resgate histórico. Escola de Saúde Pública do Ceará [periódico online]. 2005 [acesso em 11 set 2012]. 1(1): 9p. Disponível em: http://www.aleitamento.com/upload%5Carquivos%5Carquivo1_1688.pdf
http://www.aleitamento.com/upload%5Carqu...

Ao longo dos anos a prática da amamentação recebeu influências sociais, econômicas e culturais em decorrência da incorporação de costumes pela sociedade. Logo, esta questão revela que a amamentação não é instintiva nem automática, é uma ação que está fundamentada na subjetividade e na vivência das mulheres, sendo condicionada pelo contexto social, bem como pela rede social da nutriz, especialmente por sua mãe.2Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. A utilização do referencial metodológico de rede social na assistência de enfermagem a mulheres que amamentam. Rev Latino-am Enfermagem. 2009; 17 (3): 354-60.

Ao se analisar a rede social da nutriz, observa-se que o papel das avós se sobressai no auxílio com as atividades domésticas e cuidados com a criança, permanência ao lado da lactante, oferta de uma palavra de apoio e no compartilhamento de informações e conselhos. Essas práticas apoiadoras são agrupadas em um dos cinco tipos de apoio: presencial, emocional, informativo, instrumental e autoapoio, os quais podem ser positivos ou negativos de acordo com as experiências das próprias avós.3Sousa AM, Fracolli LA, Zoboli ELCP. Práticas familiares relacionadas à manutenção da amamentação: revisão da literatura e metassíntese. Rev Panam Salud Publica. 2013; 34 (2): 127-34.

Estas experiências foram influenciadas, em décadas anteriores, pelas indústrias de alimento infantil através da comercialização e disseminação da utilização de fórmulas lácteas nos meios de comunicação. As mães não acreditavam na capacidade de ter leite "suficiente" para o bebê ou produzir leite com qualidade, por considerá-lo "ralo e fraco", reduzindo a credibilidade do aleitamento materno. Isto ocorreu notadamente a partir da década de 1930 e até hoje repercute nas ações dessas mulheres-avós de apoio e estímulo à amamentação.2Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. A utilização do referencial metodológico de rede social na assistência de enfermagem a mulheres que amamentam. Rev Latino-am Enfermagem. 2009; 17 (3): 354-60.

Portanto, apoiar as mulheres para amamentarem seus filhos significa ir além das explicações sobre as vantagens dessa prática e das orientações sobre as técnicas de amamentação. Para compreensão do fenômeno da amamentação se faz necessário buscar a intencionalidade da mulher frente ao ato de amamentar no cenário das suas ações cotidianas e nas múltiplas relações estabelecidas no âmbito da rede social que a cerca, incluindo o apoio recebido da sua mãe.4Souza MHN, Souza IEO, Tocantins, FR. Abordagem da fenomenologia sociológica na investigação da mulher que amamenta. Rev Enferm UERJ. 2009; 17 (1): 1-5.

Assim, reconhecendo a importância de estudar as ações apoiadoras ou não das avós no processo da amamentação e a temporalidade dessas ações, o objetivo deste estudo é investigar a produção científica de agrupar o conhecimento produzido para o embasamento de práticas baseadas em evidências.

Métodos

O estudo é uma revisão integrativa, definida como um método amplo cujos estudos incluídos são analisados de forma ordenada e abrangente em relação aos seus objetivos, materiais e métodos, permitindo que o leitor analise o conhecimento préexistente sobre o tema investigado.5Pompeo DA, Rossi LA, Galvão CM. Integrative literature review: the initial step in the validation process of nursing diagnoses. Acta Paul Enferm. 2009; 22 (4): 1-4.

Para tanto, procederam-se as seguintes etapas: identificação do problema, formulação da questão norteadora, seleção da amostra, categorização e análise dos dados, discussão dos resultados e síntese do conhecimento.6Whttemore R, Knaff K. The integrative review: update methodology. J Adv Nurs. 2005; 52 (5): 546-53.

Para a coleta dos dados utilizou-se a seguinte questão norteadora: “Quais as práticas de apoio das avós à amamentação?” Para o levantamento dos dados, dois revisores independentes consultaram as seguintes bases: National Library of Medicine, Bethesda, MD (Medline), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Base de Datos de Enfermería em Español (CUIDEN), Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Revisões Sistemáticas da Colaboração Cochrane (Cochrane) e na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO). Adotaram-se os descritores e suas combinações nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola a seguir: “rede social”, “aleitamento materno” e “relações familiares”. Inicialmente utilizou-se a busca pelos descritores individualmente, posteriormente foram cruzados aos pares e finalmente foi feita a integração dos três descritores.

Após o cruzamento dos pares e do trio de descritores foram localizados 4092 artigos, aos quais foram aplicados os seguintes critérios de inclusão: idiomas já descritos, publicação entre 2002 e 2012 e abordagem da avó no contexto do aleitamento materno. Foram excluídos editoriais, cartas ao editor, estudos reflexivos, revisões integrativas e revisões sistemáticas, trabalhos de conclusão de curso. Os artigos encontrados em mais de uma base de dados foram catalogados uma única vez, obedecendo à seguinte ordem: Medline, Lilacs, BDENF, SciELO, RCAAP. (Tabela 1).

Tabela 1
Resultado do cruzamento dos descritores por base de dados. Recife-PE, 2012

Após verificar a adequação perante os critérios de inclusão e exclusão, 273 artigos foram selecionados para a leitura dos resumos. Destes, 31 contemplavam as avós no contexto da amamentação. Dessa forma, procedeu-se a leitura completa dos 31 artigos, a qual revelou que apenas 21 deles respondiam satisfatoriamente à questão norteadora.

Para avaliar o rigor metodológico dos estudos incluídos foi utilizado o Critical Appraisal Skills Programme (CASP),7Critical Appraisal Skills Programme [homepage]. 1993 [acesso em 17 dez 2014]. Disponível em: http://www.caspuk.net/
http://www.caspuk.net/...
instrumento composto por dez questões que abordam os seguintes critérios: clareza na identificação dos objetivos da pesquisa, adequação da metodologia empregada, tipo de estudo, recrutamento dos participantes, coleta de dados, relação pesquisador e participante, aspectos éticos, análise dos dados, resultados e contribuições da pesquisa. Um artigo foi excluído nessa etapa por contemplar abaixo de 60% dos critérios. Portanto, 20 artigos compuseram a amostra. A Figura 1 mostra o fluxograma das etapas empregadas na seleção dos estudos.

Figura 1
Fluxograma das etapas empregadas na seleção da amostra. Recife-PE, 2012.

Para o registro e organização das informações dos estudos selecionados, foi elaborado um instrumento contendo: registro do título, autor, ano e país de publicação, idioma, base de dados, objetivos, delineamento metodológico, práticas das avós de apoio à amamentação e nível de evidência Stetler et al.8Stetler CB, Morsi D, Rucki S, Broughton S, Corrigan B, Fitzgerald J, K Giuliano, Havener P, Sheridan EA. Utilization-focused integrative reviews in a nursing service. Appl Nurs Res. 1998; 11 (4): 195-206.: nível I - resultado de metanálise de estudos clínicos controlados e randomizados; nível II - estudo de desenho experimental; nível III - pesquisas de desenho quase-experimentais; nível IV – estudos qualitativos ou estudos descritivos; nível V - relatórios de casos ou relatos de experiências; nível VI - opiniões de especialistas ou com base em normas ou legislação.

Em continuidade, as práticas das avós foram agrupadas em categorias, mediante a técnica de análise temática9Bardin L. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.: 1- Reconhecendo a importância do aleitamento materno; 2- A avó que amamentou: um modelo a ser seguido; 3-Participação na maternidade das filhas; 4- Auxílio nos afazeres domésticos e na prestação de cuidados; 5- As avós como fonte de informações e 6- Desestimulando o aleitamento materno. Alguns artigos foram inseridos em mais de uma categoria temática, uma vez que os autores analisaram a rede social da puérpera em diversos cenários.

Resultados

Em relação ao delineamento da pesquisa, foram identificados: seis estudos com abordagem quantitativa e delineamento não experimental1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.

11 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.

12 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.

13 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.

14 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.
-1515 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7. e 14 estudos com abordagem qualitativa,1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.

17 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.

18 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.

19 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.

20 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
http://revistas.pucsp.br/index.php/kairo...

21 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.

22 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.

23 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.

24 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204.

25 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7.

26 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
http://www.feevale.br/site/files/documen...

27 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...

28 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.
-2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. todos com nível de evidência IV.1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.

11 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.

12 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.

13 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.

14 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.

15 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7.

16 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.

17 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.

18 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.

19 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.

20 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
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21 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.

22 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.

23 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.

24 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204.

25 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7.

26 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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27 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
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28 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.
-2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. A amostra final desta revisão foi constituída por 20 artigos publicados entre 2003 e 2011.

Os estudos foram publicados em sua maioria no Brasil,1313 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.,1515 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7.

16 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.

17 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.

18 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.

19 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.

20 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
http://revistas.pucsp.br/index.php/kairo...
-2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.,2323 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.,2525 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7.

26 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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27 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
-2828 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60. seguidos da Inglaterra1111 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.,1212 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.,2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. e Estados Unidos,1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.

11 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.

12 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.

13 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.

14 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.

15 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7.

16 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.

17 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.

18 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.

19 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.

20 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
http://revistas.pucsp.br/index.php/kairo...

21 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.

22 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.

23 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.
-2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204. três e dois, respectivamente, tendo a Austrália2222 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80. e Holanda1414 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7. um artigo cada. No que concerne à autoria das publicações, enfermeiros foram os autores principais em 13 artigos analisados, 1414 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.,2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.

22 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.
-2323 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.,2525 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7.-2626 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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,2828 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.-2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. médicos1111 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.,1515 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7. e nutricionistas1313 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.,2727 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...
em duas publicações e em três não foi possível identificar a formação.1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.,1212 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.,2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204. Em relação aos sujeitos pesquisados, 14 enfocaram as nutrizes;1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.

11 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.

12 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.

13 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.

14 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.

15 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7.

16 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.
-1717 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.,2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.,2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204.

25 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7.

26 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
http://www.feevale.br/site/files/documen...

27 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=s...

28 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.

29 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46.

30 Marques ES, Cotta RMM, Magalhães KA, Sant'Ana LFR, Gomes AP, Siqueira-Batista R. A influência da rede social da nutriz no aleitamento materno. Ciênc Saúde Coletiva. 2010; 15 (Supl. 1): 1391-1400.

31 Almroth S, Mohale M, Latham MC. Unnecessary water supplementation for babies: grandmothers blame clinics. Acta Pediatr. 2000; 89 (12): 1408-13.
-6Whttemore R, Knaff K. The integrative review: update methodology. J Adv Nurs. 2005; 52 (5): 546-53.,2828 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.-2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. quatro as mães1919 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.-2020 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
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,2222 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.-2323 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106. e dois contemplaram ambas.1818 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.,2727 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
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Dentre os estudos, oito foram publicados em periódicos de Enfermagem;1313 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.,1818 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.-1919 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.,2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.,2323 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.,2525 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7.,2828 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.-2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. sete em revistas contemplando a área materno-infantil1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.

11 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.
-1212 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.,1414 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.,1717 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.,2222 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.,2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204. e dois convergiram para a área interdisciplinar.1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.,2626 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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Além destas, revistas sobre gerontologia,2020 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
http://revistas.pucsp.br/index.php/kairo...
saúde coletiva2727 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
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e saúde pública1515 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7. contribuíram com uma publicação cada uma (Tabela 2).

Tabela 2
Caracterização dos artigos sobre as práticas de apoio das avós à amamentação. Recife-PE, 2012

As práticas das avós estão apresentadas de acordo com as categorias que emergiram por similaridade temática. (Tabela 3).

Tabela 3
Síntese das práticas das avós relacionadas à amamentação. Recife-PE, 2012

Discussão

Por meio desta revisão foi constatado que a avó que amamentou representa um modelo a ser seguido, influenciando positivamente a adesão a tal prática.1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.

17 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.
-1818 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.,2020 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
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,2525 Muller FS, Silva IA. Representações sociais de um grupo de mulheres/nutrizes sobre o apoio à amamentação. Rev Latino-am Enferm. 2009; 17 (5): 651-7. Em estudo realizado em Ribeirão Preto (SP) todas as mulheres relataram terem sido amamentadas, retratando a importância da história familiar e, dependendo do que tenha ocorrido e do que isso tenha significado, essa história se torna um aspecto valioso na decisão de amamentar.1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.

A amamentação é permeada por mitos, crenças e valores repassados de geração em geração, influenciado pelo contexto histórico em que está inserida a nutriz, bem como pela sua rede social. Assim, as avós são consideradas elementos fundamentais para a manutenção ou abandono de tal prática.3030 Marques ES, Cotta RMM, Magalhães KA, Sant'Ana LFR, Gomes AP, Siqueira-Batista R. A influência da rede social da nutriz no aleitamento materno. Ciênc Saúde Coletiva. 2010; 15 (Supl. 1): 1391-1400.

No processo de incentivo à amamentação as avós reconhecem que o leite materno é um elemento fundamental para a saúde e o desenvolvimento do bebê, interferindo no processo de modo a estimular, promover, proteger e apoiar essa prática,1818 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7. demonstrando preocupação com o neto2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204. e dando suporte a outras mulheres para amamentar.2323 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106. mãe da lactante é uma fonte de informações sobre os cuidados com a criança e com o corpo, fato que se torna mais relevante quando se considera que, durante o aleitamento materno, as mães encontram-se mais vulneráveis a pressões e aos conselhos/orientações de terceiros.3030 Marques ES, Cotta RMM, Magalhães KA, Sant'Ana LFR, Gomes AP, Siqueira-Batista R. A influência da rede social da nutriz no aleitamento materno. Ciênc Saúde Coletiva. 2010; 15 (Supl. 1): 1391-1400.

A permanência das mães junto às filhas no pósparto permite a transmissão de orientações sobre o cuidado com o corpo e com o recémnascido. 1111 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.,1414 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.,1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.,2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40. Dentre os cuidados com o corpo, as avós forneceram informações sobre a exposição das mamas à luz, a não necessidade de higienizá-las a cada mamada e a importância de não interromper a oferta do peito fissurado. No puerpério, decorrente do maior convívio, é frequente o compartilhamento de crenças e valores de mãe para filha.

Os mitos geralmente estão relacionados à crença de leite ralo e fraco que não alimenta e, precisa ser complementado, à necessidade de ofertar água à criança nos dias quentes e à utilização de chás para aliviar possíveis cólicas no lactente.2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40. Os mitos que permeiam o imaginário desta avó serão responsáveis pelas orientações e valores transmitidos às suas filhas.

No compartilhamento de valores à nutriz, a mãe poderá transmitir, também, tabus e proibições inerentes a um dado contexto histórico-social.1818 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7. Em décadas anteriores, a mídia e profissionais de saúde influenciaram uma geração de mulheres que desacreditaram no leite materno como fonte exclusiva de alimento, havendo uma tendência ao repasse das informações adquiridas a essa nova geração.1717 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.

Estudo realizado na Suécia afirma que grande número de avós foram mães entre as décadas de 1960 e 1970 quando as taxas de aleitamento materno naquele país eram baixas, o que implica numa geração com pouca experiência sobre amamentação exclusiva, precisando superar lembranças desagradáveis de sua própria amamentação a fim de tornarem-se boas conselheiras.1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.

As avós, quando adeptas da complementação, utilizam-se do argumento de que alimentaram seus filhos com leite artificial e atualmente eles estão vivos e saudáveis. Essas falas produzem na lactante insegurança quanto à melhor maneira de alimentar os lactentes e medo de fracassar no seu papel de mãe, com consequente abandono do aleitamento materno exclusivo.2626 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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Além da rejeição do leite materno como fonte adequada de alimento à criança e a contraindicação ao aleitamento exclusivo, o oferecimento de água, chás e outros alimentos tem sido frequentemente citados como ações de desestímulo à amamentação. 1111 Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia-Information and attitudes. BMC Pediatr. 2003. 3 (4): 1-12.,1313 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.,1515 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7.,1717 Bosi MLM, Machado MT. Compreendendo a prática do aleitamento exclusivo: um estudo junto a lactantes usuárias da rede de serviços em Fortaleza, Ceará, Brasil. Rev Bras Saúde Mater Infant. 2008; 8 (2): 187-196.,2121 Gross FM, Vander Sand IC, Girardon-Perlini NMO, Cabral FB. Influence of grandmothers on infant feeding: what they say to their daughters and granddaughters. Acta Paul Enferm. 2011; 24 (4): 534-40.-2222 Reid J, Schmied V, Beale B. I only give advice if I am asked': examining the grandmother's potential to influence infant feeding decisions and parenting practices of new mothers. Women Birth. 2010; 23 (2): 74-80.,2828 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60.,2929 Tarrant M, Dodgson JE, Kay VCW. Becoming a role model: the breastfeeding trajectory of Hong Kong women breastfeeding longer than 6 months. Int J Nurs Stud. 2004; 41(5): 535-46. Estudo realizado em Porto Alegre constatou que o fato de a avó recomendar água e/ou chás aumentou em duas vezes o risco para a criança não estar sendo amamentada exclusivamente no final do primeiro mês de vida.1515 Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública. 2005; 39 (2): 141-7.

De maneira antagônica, a África é um exemplo de país no qual as mães das lactantes são favoráveis à amamentação exclusiva e consideram desnecessária e nociva à saúde da criança a suplementação com água,3131 Almroth S, Mohale M, Latham MC. Unnecessary water supplementation for babies: grandmothers blame clinics. Acta Pediatr. 2000; 89 (12): 1408-13. sendo possível afirmar a existência de estudos nos quais predominam as práticas incentivadoras da amamentação.1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.,1212 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.,1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.,1919 Teixeira MA, Nitschke RG. Modelo de cuidar em enfermagem junto às mulheres-avós e sua família no cotidiano do processo de amamentação. Texto Contexto-Enferm. 2008; 17 (1): 183-91.,2323 Teixeira MA, Nitschke RG, De Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto Contexto-Enferm. 2006; 15 (1): 98-106.,2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204.,2626 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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,2727 Marques ES, Cotta RMM, Botelho MIV, Frannceschini SCC, Araújo RMA, Lopes LL. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis. 2010. 20 (1): 19p. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73312010000100014
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Os benefícios oriundos da presença da avó na fase de lactação podem ser representados por estreitamento de vínculo, fornecimento de conforto e apoio emocional, transmissão de segurança, além de ser, por vezes, uma fase de reconciliação após conflitos ocorridos anteriormente entre mãe e filha.1212 Olayemi O, Aimakhu CO, Bello FA, Motayo VO, Ogunleye AA, Odunukan OW, Ojengbede OA. The influence of social support on the duration of breast-feeding among antenatal patients in Ibadan. J Obstet Gynaecol. 27 (8): 802- 5.,1313 Carvalhães MABL, Parada CMG, Costa MP. Factors associated with exclusive breastfeeding in children under four months old in Botucatu-SP, Brazil. Rev Latino-Am Enferm. 2007; 15 (1): 62-9.,1818 Machado ARM, Nakano MAS, Almeida AM, Mamede MV. O lugar da mãe na prática da amamentação de sua filha nutriz: o estar junto. Rev Bras Enferm. 2004; 57 (2): 183-7.,2828 Souza MHN, Souza IEO, Tocantins FR. The use of social network methodological framework in nursing care to breastfeeding women. Rev Latino-Am Enferm. 2009; 17 (3): 354-60. Ainda durante esse período, as avós auxiliam nos afazeres domésticos, cuidando das crianças mais velhas e frequentemente atuam na prestação de cuidados ao lactente e à filha, permitindo que ela disponha de maior tempo para a amamentação.2020 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
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,2424 Brown A, Lee Michelle. An exploration of the attitudes and experiences of mothers in the United Kingdom who chose to breastfeed exclusively for 6 months postpartum. Breastfeed Med. 2011; 6 (4): 197-204.,2626 Zanin LC, Shacker LC. Avós maternas: incentivadoras da amamentação? Rev Conhecimento Online. 2010. 2 (1): 12p. Disponível em: http://www.feevale.br/site/files/documentos/pdf/35211.pdf
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Ao caracterizar os estudos, ressalta-se ainda a representatividade numérica das publicações nacionais, o que parece estar relacionado ao movimento mundial para a reconstrução da cultura da amamentação. Nesse sentido, vem ganhando destaque no meio acadêmico a realização de pesquisas envolvendo a influência exercida pelas atribuídos pelas mulheres acerca de suas vivências no aleitamento materno reproduzem, em parte, os significados construídos por suas mães, estando estes fundamentados em experiências maternas anteriores. 3Sousa AM, Fracolli LA, Zoboli ELCP. Práticas familiares relacionadas à manutenção da amamentação: revisão da literatura e metassíntese. Rev Panam Salud Publica. 2013; 34 (2): 127-34.,1010 Ekstro A, Widstrom AM, Nissen E. Breastfeeding support from partners and grandmothers: perceptions of Swedish women. Birth. 2003; 30 (4): 261-6.,1414 Lu H, Li H, Ma S, Xia L, Christensson K. Perceived family perceptions of breastfeeding and Chinese new mothers' breastfeeding behaviors. Sex Reprod Health. 2011; 2 (4): 143-7.,1616 Ichisato SMT, Shimo AKK. Vivência da amamentação: lactogogos e rede de suporte. Ciênc Cuidado Saúde. 2006; 5 (3): 355-62.,2020 Teixeira MA, Nitschke RG, Silva LWS. A prática da amamentação no cotidiano familiar - um contexto intergeracional: influência das mulheres-avós. Rev Temática Kairós Gerontol. 2011; 14 (3): 205-21. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/6501
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Considerações finais

O puerpério se caracteriza como um período de maior convívio entre as gerações, propiciando a transmissão de conhecimentos e o compartilhamento de experiências a respeito do aleitamento materno. É também nessa fase que as mães instruem as lactantes sobre os cuidados com o corpo e com o recémnascido.

Os resultados indicaram que a amamentação é uma prática aprendida, transmitida de mães para filhas e influenciada por fatores culturais. Neste sentido, reconhece-se a influência que as avós representam óprias experiências e pelo contexto sociocultural em que estão inseridas. Essas experiências são decorrentes do conhecimento empírico acumulado ao longo da vida e habitualmente repassado às filhas durante o período pós-parto.

Para que haja diminuição do desmame precoce, é imprescindível que as mães das lactantes sejam lembradas pelos profissionais de saúde ao desenvolverem ações de educação em saúde na temática do aleitamento materno para que elas tornem-se auxiliadoras e incentivadoras da amamentação.

A exaustiva busca de artigos na literatura científica para compor a revisão integrativa demonstrou que a maioria das publicações utilizou-se da metodologia qualitativa, demonstrando a necessidade da realização de mais estudos que envolvam outros métodos, ampliando assim o conhecimento relativo à influência das avós na manutenção do aleitamento materno exclusivo.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Apr-Jun 2015

Histórico

  • Recebido
    01 Jul 2014
  • Revisado
    30 Jan 2015
  • Aceito
    24 Mar 2015
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