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Restrição alimentar quantitativa dos 35 aos 42 dias de idade para frangos de corte

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de níveis crescentes de restrição alimentar dos 35 aos 42 dias de idade de frangos de corte sobre o desempenho, características de carcaça e intensidade de lesões na carcaça no momento do abate. Um total de 1225 pintainhos de um dia de idade foram alojados aleatoriamente em boxes e alimentados ad libitum por 5 semanas. Aos 34 dias de idade as aves foram pesadas e redistribuídas em um delineamento inteiramente aleatorizado e submetidas a 0 (controle), 10, 20, 30 ou 40% de restrição alimentar. A quantidade de ração fornecida aos animais foi ajustada diariamente, de acordo com o consumo do tratamento controle. Aos 42 dias as aves avaliou-se o rendimento de carcaça e cortes, além da composição bromatológica corporal. Houve efeito linear decrescente sobre o ganho de peso e o consumo de ração (p<0,05) de acordo com os tratamentos, enquanto que sobre a conversão alimentar houve efeito quadrático (p<0,05). O peso da carcaça eviscerada quente diminuiu linearmente (p<0,05) de acordo com o aumento dos níveis de restrição, sem afetar o rendimento de carcaça e peito. Com relação aos dados de composição da carcaça verificou-se que a matéria seca e a gordura da carcaça decresceram enquanto que a proteína bruta aumentou (p<0,05). Conclui-se que o nível de 2,5% de restrição é capaz de melhorar a eficiência alimentar das aves na última semana de criação, período em que tem-se maior acúmulo de gordura na carcaça.

composição corporal de frangos; manejo alimentar; rendimento de carcaça


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