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Dependência espacial da variação da temperatura de superfície do úbere de vacas de leite saudáveis e com mastite

RESUMO

Objetivou-se com essa pesquisa avaliar o padrão de variabilidade espacial da temperatura de superfície do úbere de vacas leiteiras saudáveis e com mastite. Foram selecionados 24 animais, oito saudáveis, oito com mastite subclínica e oito com mastite clínica. As imagens foram obtidas a partir de uma câmera termográfica Flir i60, resolução de 0,01 °C, 1,0 m de distância focal e emissividade ajustada para 0,98. O horário de realização das imagens foi entre às 05 e 07h00, que totalizaram 96 imagens, três por animal, nos enquadramentos anterolateral direito, anterolateral esquerdo, posterior e inferior. As análises foram realizadas pela geoestatística, com ajuste do semivariograma para validação do modelo teórico e construção dos mapas de krigagem. A temperatura média de superfície dos quartos mamários com classificação positiva para mastite subclínica apresentou valores entre 33,2 ± 0,67ºC e 34,64± 1,07ºC; para os quartos negativos entre 29,3 ± 1,78ºC e 32,24 ± 0,62ºC. Os animais saudáveis apresentaram temperatura de superfície de úbere inferior àqueles com mastite subclínica (29,3ºC ± 1,78 e 31,58ºC ± 0,62). A temperatura da superfície do úbere dos animais com mastite clínica foi mais elevada, entre 34,0 e 37,5°C, comparativamente aos demais quadros clínicos. A escala adotada para análise do padrão das imagens identificou com sucesso a dependência espacial da temperatura de superfície do úbere, o que contribuiu para padronização dos procedimentos de diagnóstico para animais saudáveis, com mastite subclínica e clínica, por meio da geoestatística.

Palavras-chave:
geoestatística; mastite subclínica; termografia

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