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Frequência de insuficiência adrenal em crianças com sepse

OBJETIVO: Determinar a frequência de insuficiência adrenal em crianças com diagnóstico de sepse internadas em unidades de terapia intensiva pediátrica e estabelecer a associação entre a função adrenal e a necessidade e tempo de utilização de drogas vasoativas, tempo de ventilação mecânica e mortalidade. MÉTODOS: Estudo de coorte destinado a avaliar a incidência de insuficiência adrenal em crianças com idade de 29 dias a 12 anos e diagnóstico de sepse por meio do teste de estímulo com ACTH. RESULTADOS: Foram incluídas 39 crianças no estudo. A freqüência de insuficiência adrenal foi de 30,7%, totalizando 12 pacientes. Observou-se maior necessidade de drogas vasoativas, bem como no tempo de ventilação mecânica em crianças com insuficiência adrenal, porém sem significância estatística. A curva de Kaplan-Meyer mostrou menor sobrevivência no grupo de crianças com insuficiência adrenal, sem significância estatística (p = 0,1263). Não houve diferenças entre os grupos com e sem insuficiência adrenal quando avaliados tempo de ventilação mecânica, necessidade de drogas vasoativas, tipo de infecção e presença de doenças crônicas. CONCLUSÃO: O estudo determinou a frequência de insuficiência adrenal em crianças com sepse e sua relação com maior mortalidade nos primeiros 28 dias de internação. Não se encontrou significância na associação entre insuficiência adrenal e tempo de ventilação mecânica ou necessidade de drogas vasoativas.

Sepse; Insuficiência adrenal; Hormônio liberador de corticotropina; Vasodilatadores; Criança


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