Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos do tipo de milho (duro e dentado) e da forma de armazenamento (grãos secos ou silagem de grãos úmidos) no valor nutricional das rações e no desempenho de leitões dos 7 aos 15 kg. No ensaio de digestibilidade, utilizaram-se 24 leitões machos castrados (peso inicial de 18,7 ± 1,5 kg), mestiços Landrace X Large White, mantidos em gaiolas de metabolismo em delineamento de blocos casualisados em esquema fatorial 2 X 2, com seis repetições, considerando um animal por parcela experimental. Os valores de energia metabolizável (EM) obtidos foram: 3.841 kcal de EM/kg de matéria seca (MS) para o milho seco; 3.912 kcal de EM/kg de MS para o milho úmido; 4.022 kcal de EM/kg de MS para o milho ensilado seco; e 3.928 kcal de EM/kg de MS para o milho ensilado úmido. O processo de ensilagem do milho melhorou os coeficientes de digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta e a energia digestível das rações, independentemente da forma de armazenamento, ao passo que os tipos de milho não influenciaram essas variáveis. No ensaio de desempenho, foram utilizados 60 leitões (peso inicial de 7,3 ± 1,2 kg) machos castrados, também mestiços Landrace X Large White, mantidos durante 28 dias na creche, em mesmo delineamento, porém com cinco repetições e três animais por unidade experimental. O tipo de milho e a forma de armazenamento não influenciaram o ganho de peso e o consumo de ração. O milho dentado e o processo de ensilagem melhoraram a conversão alimentar de forma independente (interação não-significativa). A substituição do milho seco pela silagem de grãos úmidos melhora a digestibilidade dos nutrientes das rações e a conversão alimentar de leitões dos 7 aos 15 kg; além disso, o milho dentado promove melhor conversão alimentar nesse período.
desempenho; digestibilidade; fase inicial; milho ensilado; nutrição; suínos
