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Variabilidade genética do cavalo Pantaneiro utilizando marcadores RAPD-PCR

Amostras de sangue foram coletadas de cavalos Pantaneiros de cinco regiões dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. As raças Mangalarga Marchador, Árabe e Puro-Sangue Inglês (PSI) usando marcadores moleculares RAPD-PCR (Random Amplified Polymorphic DNA - Polymerase Chain Reaction) foram incluídas no intuito de se calcular as distâncias genéticas e comparar a variabilidade genética entre e dentro de cada uma das raças. Dos 146 primers escrutinados, 13 foram escolhidos para amplificação com cada um dos indivíduos das oito populações, gerando um total de 44 bandas polimórficas. Os resultados encontrados na Análise de Variância Molecular (AMOVA) indicam que grande parte da variabilidade genética detectada se deve a diferenças entre indivíduos dentro de populações (75,47%). Na análise da estimativa dos percentuais de variabilidade genética entre pares de populações, foram observados maiores valores para os pares formados entre as cinco populações de cavalo Pantaneiro e a raça Árabe, enquanto os menores percentuais ocorreram entre Pantaneiro e Mangalarga Marchador. Maior índice de diversidade gênica foi observado na raça Pantaneiro (0,3396). No dendrograma gerado pelo método UPGMA, a partir da matriz de similaridade obtida pelo coeficiente de Jaccard, houve distinção entre as raças naturalizadas (Pantaneiro e Mangalarga Marchador) e as exóticas (Árabe e PSI). Os resultados encontrados sugerem que o Pantaneiro apresenta maior variabilidade genética que os de outras raças e está estreitamente relacionado ao Mangalarga Marchador.

AMOVA; Árabe; diversidade genética; Mangalarga Marcador; Puro-Sangue Inglês; recurso genético


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