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Degradação cecal in situ de alimentos volumosos em equinos

Objetivou-se avaliar a degradação da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e proteína bruta de alimentos volumosos pela técnica da digestão cecal in situ em equinos. Avaliaram-se as forrageiras: feno de alfafa (Medicago sativa), amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Amarillo), desmódio (Desmodium ovalifolium), estilosantes (Stylosanthes guianensis cv. Mineirão), guandu (Cajanus cajan), macrotiloma (Macrotyloma axillare) e feno de coastcross (Cynodon dactylon cv. coastcross). O ensaio teve duração de 35 dias e foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com sete alimentos e três repetições. Utilizou-se uma égua fistulada no ceco, alimentada com dieta composta por feno de coastcross (80%) e concentrado (20%), fornecida quatro vezes ao dia em quantidade equivalente a 2% do peso vivo. No ceco, foram inseridos 3 a 4 sacos de náilon de porosidade 45 μ de 6,5 × 20 cm, contendo 5,2 g de MS/saco, nos tempos de 2, 4, 6, 8, 12, 24 e 48 horas de incubação. Os parâmetros de degradação da MS de todos os volumosos foram significativos. Não houve ajuste no modelo de degradação da PB e FDN do guandu. O amendoim, estilosantes e macrotiloma apresentaram maior fração potencialmente degradável da MS, com valores de 53, 46,5 e 40%, respectivamente, e os maiores valores da fração solúvel de 20, 21, 28,6%, além de elevadas taxas de degradação (10,36, 20,26 e 14,8%h-1). Nestes alimentos, também foram observadas as maiores taxas de degradação da FDN (9,1 e 11,3, 11,2%h-1), das frações potencialmente degradáveis (55, 51,8 e 47,2%) e as mais altas taxas de degradação da PB em 48 horas de incubação (87, 95, 94,8%, respectivamente). O amendoim forrageiro, o estilosantes e o macrotiloma apresentam potencial de uso nas dietas para equinos.

cânula; digestão; fibra; forrageiras; leguminosa


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