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Desempenho reprodutivo de matrizes suínas inseminadas pela técnica intrauterina

Um experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho reprodutivo de matrizes suínas inseminadas pela técnica intrauterina (IAIU). Em um delineamento inteiramente casualizado, 300 fêmeas foram distribuídas em cinco técnicas de inseminação: controle - intracervical (IAIC) com 3x10(9) espermatozoides/100 mL; intrauterina (IAIU) com 1x10(9) espermatozoides/100 mL; intrauterina com 1x10(9) espermatozoides/50 mL; intrauterina com 5x10(8) espermatozoides/100 mL; e intrauterina com 5x10(8) espermatozoides/50 mL. As fêmeas inseminadas pela técnica intrauterina apresentaram taxa de parto de 90,8% e taxa de repetição de estro de 9,2%, que não diferiram das taxas obtidas pela técnica intracervical (90,0% e 10,0%, respectivamente). O total de leitões nascidos não diferiu entre as técnicas, com média geral de 11,4 a 11,9 leitões por parto. Apesar da dificuldade na passagem da pipeta em 4,6% das fêmeas submetidas à inseminação artificial intrauterina, 100% das fêmeas foram inseminadas. Na avaliação da ocorrência de refluxo de sêmen, não houve diferença entre as técnicas de inseminação intracervical e intrauterina. Entretanto, o total de espermatozoides refluídos foi maior nas fêmeas submetidas à inseminação intracervical. A ocorrência de sangramento não diferiu entre as técnicas estudadas. Portanto, qualquer uma das técnicas de inseminação intrauterina pode substituir a inseminação artificial intracervical, pois não comprometem o desempenho reprodutivo dos animais.

inseminação artificial intracervical; inseminação artificial intrauterina; refluxo seminal; suínos


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