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Estratégias de manejo do pastejo para pastos consorciados de capim-massai e amendoim forrageiro: 1. dinâmica da condição do pasto e da composição botânica

Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a dinâmica e a composição botânica de uma pastagem consorciada de capim-massai (Panicum maximum x P. infestum, cv. Massai) e amendoim forrageiro (Arachis pintoi Ac 01), manejada sob lotação rotacionada em três níveis de oferta diária de forragem (9,0; 14,5 e 18,4% do peso vivo). A condição da pastagem foi caracterizada em cada ciclo de pastejo, em termos de altura, massa de forragem e porcentagem de solo descoberto (pré e pós-pastejo). A composição botânica da pastagem (gramínea, leguminosa e invasoras) foi monitorada antes de cada período de ocupação. Houve aumento linear da altura e da massa de forragem da pastagem com o incremento dos níveis de oferta de forragem (OF), observando-se maiores valores durante o período de máxima precipitação. A porcentagem de solo descoberto, por sua vez, aumentou, principalmente no menor nível de OF. A porcentagem de amendoim forrageiro aumentou progressivamente ao longo do período experimental, sobretudo nas pastagens mantidas com dossel mais baixo e mais aberto, criado com o uso de menores níveis de OF. No último trimestre do período experimental, a leguminosa representou 23,5; 10,6 e 6,4% da massa seca da pastagem, respectivamente, do menor para o maior nível de OF. Estes resultados sugerem que o amendoim forrageiro pode ser consorciado satisfatoriamente com o capim-massai, desde que a altura da pastagem na condição pré-pastejo seja mantida abaixo de 65-70 cm para evitar o sombreamento excessivo da leguminosa.

Amazônia Ocidental; Arachis pintoi; competição; leguminosa; Panicum maximum; persistência


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