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Comportamento ingestivo, consumo de forragem e eficiência de pastejo denovilhos em pastos de capim-tanzânia em pastejo rotativo

O objetivo neste trabalho foi avaliar o comportamento ingestivo, o consumo e a eficiência de pastejo de novilhos em pastos de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia submetidos a diversas intensidades de pastejo rotativo. Os tratamentos corresponderam a duas condições de pós-pastejo (25 e 50 cm) associadas a uma condição de pré-pastejo (95% de interceptação da luz incidente dossel forrageiro). O tempo de pastejo aumentou linearmente com o período de ocupação (475 a 630 minutos/dia). Em piquetes manejados com resíduo de 25 cm, a taxa de bocados aumentou linearmente ao longo do período de ocupação, com média de 42,5 bocados/minuto. Em piquetes manejados com resíduo de 50 cm, a taxa de bocados foi estável e igual a 39 bocados/minuto. Não houve diferença no consumo de forragem entre as intensidades de pastejo. No entanto, nos pastos manejados com 25 cm de resíduo, verificou-se maior remoção de forragem (68,0 vs 45,6%) e maior eficiência de pastejo (90,4 vs 49,8%) que naqueles manejados com 50 cm de resíduo. Resíduos pós-pastejo em capim-tanzânia sob lotação rotativa podem ser fixados em 25 ou 50 cm, pois o consumo de forragem não é afetado nessa amplitude de intensidade de pastejo. A remoção de forragem e a eficiência de pastejo são mais baixas nos pastos manejados com 50 cm de resíduo e o tempo de pastejo aumenta com longos períodos de ocupação dos piquetes.

altura pós-pastejo; manejo do pastejo; n-alcanos; Panicum maximum


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