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Equações de predição da composição química corporal a partir do corte da 9-10-11ª costelas de bovinos castrados Nelore

Prediction of chemical body composition by using the 9-10-11th ribs cut on Nellore steers

Resumos

Objetivou-se obter equações de regressão linear simples para estimativa da composição química corporal de novilhos Nelore a partir da composição química do corte da 9-10-11ª costelas. Foram utilizados 27 bovinos em confinamento, com 21 a 31 meses de idade e 338,0 a 503,6 kg de peso corporal. Do total, foram abatidos seis animais (referência) ao início do experimento para estimativa da composição química corporal. A composição química em água, proteína, EE e cinzas foi determinada no corte da 9-10-11ª costelas e nos tecidos corporais. As equações de regressão para estimativa do peso de corpo vazio (PCVZ) a partir dos pesos de jejum (PV) e carcaça quente (PCQ) foram PCVZ = 0,8726 PV - 2,7399 e PCVZ = 1,5350 PCQ + 13,598 (R² = 0,98). O ganho de 1 kg de PCVZ correspondeu a aproximadamente 1,15 kg de PV. A porcentagem de água no corpo vazio (CVz) esteve altamente correlacionada às porcentagens de água (R² = 0,98) e EE (R² = 0,91) no corte das costelas. A equação mais indicada foi a desenvolvida a partir da porcentagem de água no corte das costelas (Sx, y = 0,46). Verificou-se alta correlação entre a porcentagem de EE no CVz e a porcentagem de EE (R² = 0,95) no corte das costelas, portanto, a equação %EE CVz = 0,9662%EE costelas + 1,5294 pode ser utilizada para estimativa da composição do CVz em EE. O mesmo ocorreu para a porcentagem de cinzas, sendo recomendada a equação %MM CVz = 0,5915%MM costelas + 0,7619 (R² = 0,88). A composição química percentual em água, EE e minerais no corte das 9-10-11ª costelas permitiu estimar com acuidade a composição do corpo vazio.

bovinos de corte; coeficiente de determinação; corpo vazio; extrato etéreo; proteína


The objective of this trial was to develop simple regression equations for estimating the chemical body composition of Nellore steers by using the chemical composition of the 9-10-11th ribs cut. Twenty-seven feedlot Nellore steers varying from 338.0 to 503.6 kg of BW and from 21 to 31 months of age were used. Six reference animals were slaughtered at the beginning of the trial to estimate the initial chemical body composition. Contents of water, protein, EE, and ash of the 9-10-11th ribs cut and body tissues were determined. Regression equations for estimating empty body weight (EBW) through measurements of BW and hot carcass weight (HCW) were: EBW = 0.8726 LW - 2.7399 and EBW = 1.5350 HCW + 13.598. The high R² values (0.98) in both equations indicated that the EBW of Nellore steers can be predicted by using BW and HCW. The gain of 1.0 kg of EBW corresponded to approximately 1.15 kg of BW. Water content of empty body (EB) was highly correlated with water (R² = 0.98) and EE (R² = 0.91) contents of the ribs cut; the equation based on the percentage of water in the ribs cut had the best fit (Sx, y = 0.46). Because the percentage of EB EE was highly correlated (R² = 0.95) with that of the ribs cut, the equation %EB EE = 0.9662% ribs EE + 1.5294 may be used for estimating EE content of EB. The same was true for ash, which can be estimated by the equation %EB ash = 0.5915% ribs ash + 0.7619 (R² = 0.88). It was concluded that the percentage of water, EE, and ash in the 9-10-11th ribs cut accurately estimated the EB composition of feedlot Nellore steers.

beef cattle; coefficient of determination; empty body; ether extract; protein


RUMINANTES

Equações de predição da composição química corporal a partir do corte da 9-10-11ª costelas de bovinos castrados Nelore1 1 Parte da tese de Doutorado da primeira autora apresentada à FCAV - UNESP, Jaboticabal, São Paulo.

Prediction of chemical body composition by using the 9-10-11th ribs cut on Nellore steers

Rosemary Laís GalatiI; Jane Maria Bertocco EzequielII; Octavio Guilherme da Cruz e SilvaIII; Pedro Henrique WatanabeIV; Viviane Correa SantosIV; Bruno BiagioliIII

IZootecnista, Doutora em Zootecnia pela FCAV - UNESP

IIDepartamento de Zootecnia na FCAV - UNESP

IIIZootecnista - FCAV - UNESP

IVZootecnista, Bolsista de Apoio Técnico pelo CNPq na FCAV - UNESP

RESUMO

Objetivou-se obter equações de regressão linear simples para estimativa da composição química corporal de novilhos Nelore a partir da composição química do corte da 9-10-11ª costelas. Foram utilizados 27 bovinos em confinamento, com 21 a 31 meses de idade e 338,0 a 503,6 kg de peso corporal. Do total, foram abatidos seis animais (referência) ao início do experimento para estimativa da composição química corporal. A composição química em água, proteína, EE e cinzas foi determinada no corte da 9-10-11ª costelas e nos tecidos corporais. As equações de regressão para estimativa do peso de corpo vazio (PCVZ) a partir dos pesos de jejum (PV) e carcaça quente (PCQ) foram PCVZ = 0,8726 PV - 2,7399 e PCVZ = 1,5350 PCQ + 13,598 (R2 = 0,98). O ganho de 1 kg de PCVZ correspondeu a aproximadamente 1,15 kg de PV. A porcentagem de água no corpo vazio (CVz) esteve altamente correlacionada às porcentagens de água (R2 = 0,98) e EE (R2 = 0,91) no corte das costelas. A equação mais indicada foi a desenvolvida a partir da porcentagem de água no corte das costelas (Sx, y = 0,46). Verificou-se alta correlação entre a porcentagem de EE no CVz e a porcentagem de EE (R2 = 0,95) no corte das costelas, portanto, a equação %EE CVz = 0,9662%EE costelas + 1,5294 pode ser utilizada para estimativa da composição do CVz em EE. O mesmo ocorreu para a porcentagem de cinzas, sendo recomendada a equação %MM CVz = 0,5915%MM costelas + 0,7619 (R2 = 0,88). A composição química percentual em água, EE e minerais no corte das 9-10-11ª costelas permitiu estimar com acuidade a composição do corpo vazio.

Palavras-chave: bovinos de corte, coeficiente de determinação, corpo vazio, extrato etéreo, proteína

ABSTRACT

The objective of this trial was to develop simple regression equations for estimating the chemical body composition of Nellore steers by using the chemical composition of the 9-10-11th ribs cut. Twenty-seven feedlot Nellore steers varying from 338.0 to 503.6 kg of BW and from 21 to 31 months of age were used. Six reference animals were slaughtered at the beginning of the trial to estimate the initial chemical body composition. Contents of water, protein, EE, and ash of the 9-10-11th ribs cut and body tissues were determined. Regression equations for estimating empty body weight (EBW) through measurements of BW and hot carcass weight (HCW) were: EBW = 0.8726 LW - 2.7399 and EBW = 1.5350 HCW + 13.598. The high R2 values (0.98) in both equations indicated that the EBW of Nellore steers can be predicted by using BW and HCW. The gain of 1.0 kg of EBW corresponded to approximately 1.15 kg of BW. Water content of empty body (EB) was highly correlated with water (R2 = 0.98) and EE (R2 = 0.91) contents of the ribs cut; the equation based on the percentage of water in the ribs cut had the best fit (Sx, y = 0.46). Because the percentage of EB EE was highly correlated (R2 = 0.95) with that of the ribs cut, the equation %EB EE = 0.9662% ribs EE + 1.5294 may be used for estimating EE content of EB. The same was true for ash, which can be estimated by the equation %EB ash = 0.5915% ribs ash + 0.7619 (R2 = 0.88). It was concluded that the percentage of water, EE, and ash in the 9-10-11th ribs cut accurately estimated the EB composition of feedlot Nellore steers.

Key Words: beef cattle, coefficient of determination, empty body, ether extract, protein

Introdução

A avaliação nutricional dos ingredientes disponíveis para alimentação permite a formulação de dietas eficientes que possibilitem a expressão do potencial genético do crescimento animal. Entretanto, o aumento da eficiência não se resume somente às informações relacionadas aos aspectos digestivos. O atendimento das exigências nutricionais e o metabolismo de deposição dos nutrientes para formação de tecidos também devem ser eficientes para permitir a maximização do sistema produtivo.

Para que a nutrição e o metabolismo sejam compreendidos como um só sistema, a determinação da composição química e física corporal dos animais torna-se imprescindível, pois, dependendo da categoria animal, as exigências nutricionais poderão ser afetadas, modificando a deposição dos tecidos. Entre os fatores que afetam a composição corporal e as exigências nutricionais, a idade é o que mais influencia a deposição dos tecidos, especialmente o adiposo (Sanz Sampelayo et al., 1987). O sexo e a condição sexual também podem influenciar a composição corporal e as exigências (Garret, 1980; NRC, 1996). Assim, o avanço em idade, associado à castração, faz com que grande parte da energia seja destinada à síntese de gordura, resultando em menores ganhos em proteína corporal (Fontes, 1995), em docorrência da elevada exigência de mantença (ARC, 1980). Desse modo, dependendo da categoria animal, a quantidade de energia nas dietas pode exceder as exigências para crescimento muscular, o que contribui para que o excedente energético seja destinado à síntese de gordura.

Segundo Owens et al. (1995), quando o animal atinge seu peso adulto, o acúmulo tecidual de proteína é muito baixo, embora o turnover protéico seja contínuo, enquanto a deposição de tecido adiposo continua e a retenção de minerais passa a depender da composição do ganho. Maiores deposições de gordura reduzem as deposições de elementos inorgânicos e, conseqüentemente, seus requisitos pelos animais, visto que as concentrações de minerais no tecido adiposo são menores que nos músculos e nos ossos (Silva et al., 2002a). Essas variações metabólicas estão diretamente relacionadas à composição química corporal, o que justifica seu estudo visando obter as exigências nutricionais da diversificada categorial animal brasileira.

A análise de todos os tecidos e do sangue permite conhecer com precisão a composição química corporal dos animais, embora seja um método laborioso e de custo elevado (Garret & Hinman, 1969; Henrique et al., 2003). A técnica indireta a partir da análise físico-química da 9-10-11ª costelas surgiu como alternativa à determinação direta a partir da análise de todos os tecidos corporais e tem sido amplamente utilizada e testada a fim de se estabelecerem equações confiáveis para estimativa da composição do corpo vazio (Leme et al., 1994; Véras et al., 2001; Henrique et al., 2003; Paulino et al., 2005).

Neste estudo, objetivou-se desenvolver equações de regressão linear simples para estimativa da composição química corporal de bovinos Nelore a partir da composição química do corte da 9-10-11ª costelas.

Material e Métodos

O experimento foi conduzido no Setor de Confinamento do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Unesp, Campus de Jaboticabal.

Para a obtenção da composição corporal, foram utilizados 27 bovinos Nelore, castrados (21 a 31 meses de idade e 338,0 a 503,6 kg de peso corporal), criados em pastagem de Brachiaria humidicola e mantidos confinados em baias individuais (14 m2) com piso de concreto, parcialmente cobertas. O período de avaliação variou de 77 a 118 dias. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia (às 8 e às 16 h) em quantidade calculada para ocorrer 10% de sobras. As rações completas foram formuladas para conter 12,7% de PB e 70,8% de NDT na MS e foram fornecidas na proporção volumoso:concentrado de 60:40, sendo a silagem de milho o único volumoso (Tabela 1).

Os animais foram alimentados com cada ração de acordo com seus pesos e, após 21 dias de adaptação, seis novilhos foram submetidos a jejum alimentar e hídrico de 16 horas, sendo pesados no local e abatidos em frigorífico comercial para serem utilizados como referência na determinação da composição química corporal. Os demais foram pesados periodicamente a cada 28 dias e antes de cada abate após jejum completo de 16 horas. O peso mínimo de abate foi estabelecido em 450 kg e o máximo, em 500 kg. Com isso, pretendeu-se abater pelo menos quatro animais a cada 10 kg de peso. Assim, foram abatidos bovinos com pesos entre 338,0 e 503,6 kg.

Para obtenção do peso de corpo vazio, o sangue foi coletado, pesado e amostrado imediatamente após a secção na jugular. A determinação da MS do sangue foi feita em estufa com circulação forçada a 55ºC por 72 horas. Posteriormente, as amostras foram processadas em moinho de bola. O trato gastrintestinal foi recolhido, esvaziado, lavado e pesado. Os órgãos foram compostos por traquéia, pulmão, pâncreas, esôfago, coração, baço, fígado, aparelho urinário e reprodutor, desprezando-se a urina contida na bexiga. A gordura renal-pélvica-inguinal foi retirada e pesada. De todos os animais, recolheram-se e pesaram-se a cabeça, as patas, o couro e a cauda. Após a subtração de todos os componentes, as carcaças foram separadas em duas metades, sendo pesadas e resfriadas por 24 horas. Após o resfriamento, a meia-carcaça esquerda foi dividida em dianteiro, ponta-de-agulha e traseiro e separada em tecido muscular, gordura e ossos.

Os componentes utilizados para análise da composição do corpo vazio foram o sangue, a meia-carcaça esquerda, a metade esquerda da cabeça, as patas esquerdas dianteira e traseira, a metade esquerda do couro, os órgãos + gordura renal-pélvica-inguinal, trato gastrintestinal e cauda. Todos os tecidos foram acondicionados em sacos plásticos e congelados. Com o auxílio de uma serra de fita, cada componente foi reduzido a pedaços menores e moídos em moedor de carne com motor de 10 HP até atingirem estado pastoso. Os componentes de cada animal foram amostrados e liofilizados por até 80 horas, dependendo do componente. Após a liofilização, as amostras foram trituradas em moinho de bola, sem resfriamento.

Na meia-carcaça direita resfriada, retirou-se o corte da seção HH, pela secção transversal da 9-10-11ª costelas no ponto correspondente a 61,5% da distância entre a vértebra seccionada e o início da cartilagem da 12ª costela (Hankins & Howe, 1946). Esse corte foi separado fisicamente em músculo, gordura e ossos e seus componentes foram pesados e analisados separadamente para determinação da composição química do corte.

Após o processamento dos componentes do corpo vazio e do corte da costela, foram determinados os teores de água, em estufa a 105ºC; de proteína (N x 6,25), em micro-kjeldahl (AOAC, 1995); de EE, em aparelho tipo Soxhlet durante 15 horas de extração; e os de cinzas, pela queima em forno mufla a 600ºC por 8 horas. Para determinação dos teores de PB, os componentes contendo elevados teores de gordura foram pré-desengordurados a partir de extrações sucessivas com éter de petróleo segundo método citado por Silva & Queiroz (2002).

Os resultados foram utilizados para obtenção das equações de regressão linear simples para estimativa da composição química do corpo vazio a partir da composição química do corte da 9-10-11ª costelas.

Resultados e Discussão

Na Tabela 2 encontram-se as médias para o peso de corpo vazio, o peso de carcaça quente e as composições do corpo vazio e da 9-10-11ª costelas utilizadas na obtenção das equações de regressão para estimativa da composição química corporal de novilhos Nelore.

O constituinte de maior amplitude no corpo vazio e no corte da 9-10-11ª costelas foi o EE, que apresentou elevada correlação (91,7 e 94,0%) com a água (Figura 1). Tendência semelhante foi observada por Alleoni et al. (1997), Leme et al. (2000) e Henrique et al. (2003), independentemente da raça estudada.


Uma vez que o EE é o constituinte mais variável no corpo vazio (CVz), sua subtração possibilitaria a obtenção dos teores de PB e cinzas. Segundo o NRC (1984), a partir da exclusão do constituinte mais variável, ou seja, o EE, a composição da MS desengordurada (MSD) no CVz seria relativamente constante (80,2% de PB e 19,8% de cinzas).

Neste trabalho, os teores de PB e cinzas no CVz desengordurado foram de 84,2 e 15,8%, respectivamente (Tabela 3), superiores aos de 80,1 e 19,9%, na mesma ordem, obtidos por Alleoni (1995) em bovinos Nelore castrados.

Embora a concentração de PB na MSD observada neste trabalho tenha sido mais elevada que as citadas anteriormente, as relações PB:água e cinzas:água foram muito semelhantes às obtidas por Leme et al. (1994), Alleoni (1995) e Henrique et al. (2003), confirmando que a composição do CVz desengordurado seria relativamente constante e independente da raça.

Sabendo a composição em proteína e cinzas no CVz desengordurado, a partir de equações com elevado valor de R2, pode-se estimar a porcentagem de água e EE no CVz (Leme et al., 2000; Berndt et al., 2002; Bulle et al., 2002). A vantagem deste procedimento é a praticidade na predição da composição corporal, com significativa diminuição nos gastos em tempo e análises laboratoriais.

Os pesos em jejum (PV) e de carcaça quente (PCQ) foram utilizados para obtenção das equações de regressão para estimativa do peso de corpo vazio (PCVZ):

PCVZ = 0,8726 PV - 2,7399 (R2 = 0,98; Sx, y = 6,50)

PCVZ = 1,5350 PCQ + 13,598 (R2 = 0,98; Sx, y = 6,90)

O valor de R2 para as duas equações foi elevado, indicando que a estimativa do PCVZ de novilhos Nelore a partir do PV ou do PCQ é adequada. Diversos autores obtiveram boas equações de predição do PCVZ a partir do PV, com valores de R2 variando de 0,94 a 0,98 (Fontes, 1995; Ferreira et al., 1998; Jorge et al. 2000; Véras et al., 2000). Silva et al. (2002b) verificaram que, para bovinos Nelore inteiros, a estimativa do PCVZ poderia ser obtida a partir da relação PCVZ = 0,8975PV, enquanto Véras et al. (2000) observaram relação PCVZ = PV. Neste trabalho, a partir da regressão de PCVZ em função do peso de jejum, a equação para conversão de ganho de PVCZ em ganho de PV seria:

PV = 1,15 (PCVZ + 2,7399)

Usualmente, tem-se estimado o PCVZ a partir do PV, destacando-se, no entanto, a importância da estimativa a partir do PCQ, pois os diferentes regimes alimentares, além da raça, podem influenciar principalmente o tamanho do trato gastrintestinal (TGI). Níveis crescentes de concentrado influenciaram os pesos e comprimentos de órgãos em bezerros holandeses não-castrados (Signoretti et al., 1999). Perón et al. (1993) e Jorge et al. (1999) observaram que animais em restrição alimentar, em comparação a animais alimentados à vontade, apresentaram menor TGI. Diferenças na biometria dos órgãos influenciam diretamente as exigências nutricionais, visto que o turnover protéico aumenta as exigências de mantença (Owens et al., 1993). Owens et al. (1995) observaram que, em raças com aptidão leiteira, as maiores deposições de gordura ocorreram nos componentes viscerais, aumentando a demanda energética para mantença. Diante disso, a utilização do PCQ minimizaria os efeitos de alguns desses fatores que poderiam influenciar a estimativa do PCVZ.

Henrique et al. (2003) utilizaram o PCQ para estimar o PCVZ de tourinhos Santa Gertrudes e encontraram elevados valores de R2 (0,99). Mesmo que os valores de R2 para estimativa do PCVZ a partir do PV tenham sido elevados, a estimativa do PCVZ a partir do PCQ proporciona valores de R2 maiores, em decorrência da eliminação das diversas fontes de influência (como o tamanho do TGI) presentes no PV, fatores que tornam o PCQ mais indicado.

A porcentagem de água no CVz esteve correlacionada às porcentagens de água, PB, EE e cinzas no corte da 9-10-11ª costelas, sendo obtidas as seguintes equações:

Observou-se, pelas equações de regressão, que a porcentagem de água do CVz em relação à de água (Eq.1) e à de EE (Eq.3) do corte da 9-10-11ª costelas, apresentou elevados valores de R2. Essas equações podem, portanto, ser indicadas para a estimativa da porcentagem de água no CVz. Entre essas duas equações, a mais adequada seria a que utiliza a porcentagem de água no corte da 9-10-11ª costelas (Eq.1) em razão de seu elevado valor de R2 (0,98) e do baixo desvio-padrão (0,46) quando comparada à equação 3. Lanna et al. (1995), Henrique et al. (2003) e Paulino et al. (2005) também obtiveram elevados valores de R2 (acima de 0,90) para equações de regressão para a estimativa da composição corporal a partir do corte da 9-10-11ª costelas.

A porcentagem de EE no CVz esteve correlacionada às porcentagens de água, PB, EE e cinzas presentes no corte da 9-10-11ª costelas, obtendo-se as equações:

Assim como observado para o teor de água, o EE no CVz pode ser estimado a partir da água ou do EE no corte da 9-10-11ª costelas. Embora a equação 5 tenha apresentado elevado valor de R2 (0,90), podendo ser indicada para a predição da composição em EE do CVz, a equação mais adequada seria a Eq.7 por apresentar maior valor de R2 (0,95).

Tão importantes quanto o valor de R2 são a validação da equação para a estimativa da composição do CVz e sua adequação para a categoria animal. Alleoni et al. (1997) utilizaram animais semelhantes aos deste trabalho (novilhos Nelore com 20 a 29,7 meses de idade), cujas composições da 9-10-11ª costelas e do CVz em EE foram de 27,0 e 21,2%, respectivamente.

Para avaliar o poder preditivo da equação 7 deste trabalho, utilizou-se o valor de 27,0% citado por Alleoni et al. (1997), o que permitiu verificar que esta equação estimou com precisão a composição em EE no CVz (20,8 vs 21,2%). O mesmo não se aplicou à equação 5, que superestimou em 30,2% o teor de EE no CVz. Possíveis explicações poderiam ser tecidas a partir da afirmativa de Pearson et al. (1968) de que a composição corporal somente pode ser estimada a partir das quantidades de água se os animais forem velhos, o que explicaria parte da superestimativa obtida na equação 5 quando a quantidade de água presente no corte das costelas foi utilizada para estimar o EE no CVz. Neste contexto, Moulton (1923), citado por Reid et al. (1955), introduziu o conceito de que haveria maturidade química, ou seja, uma idade partir da qual as quantidades de nutrientes seriam constantes. Com base nesta premissa, pode-se sugerir que, embora houvesse semelhanças entre os animais utilizados por Alleoni et al. (1997) e os deste trabalho, esses animais provavelmente não se encontravam na mesma maturidade fisiológica e química. Para diversificar as equações, dados pertencentes a outros animais, de mesma categoria, criados em condições diferentes das apresentadas neste trabalho poderiam diversificar as equações, corrigindo vícios provenientes de animais muito semelhantes.

Na Figura 2 encontra-se a relação entre a porcentagem de EE no CVz e no corte da 9-10-11ª costelas.


A porcentagem de proteína presente no CVz foi correlacionada às porcentagens de água, PB, EE e cinzas presentes no corte da 9-10-11ª costelas, obtendo-se as equações:

As regressões relacionando a porcentagem de proteína no CVz e as de água e cinzas no corte da 9-10-11ª costelas apresentaram baixos valores de R2 (abaixo de 0,60), o que impossibilita sua recomendação para estimativa desse componente químico no CVz. Apesar dos maiores valores de R2 (0,71 e 0,75) para as equações relacionando a composição química protéica do CVz e as porcentagens de proteína e EE no corte da 9-10-11ª costelas, não se recomenda sua utilização. Outros autores (Lanna et al., 1995; Véras et al., 2001; Henrique et al., 2003) também obtiveram baixos valores de R2 (0,43 a 0,65), independentemente da categoria animal, quando desenvolveram equações para predizer a composição protéica do CVz a partir do corte das costelas.

Na Figura 3 encontram-se as dispersões de dados utilizados no desenvolvimento das equações de regressão para predição da composição protéica do CVz em relação à porcentagem de PB no corte da 9-10-11ª costelas.


Apesar do baixo valor de R2 (0,71), a dispersão de dados permaneceu próxima à linha de tendência, evidenciando a possibilidade de obtenção de equações adequadas a partir da proteína (Figura 3). Embora sem validade, ao extrair os quatro pontos mais distantes (gráfico B), o valor de R2 elevou de 0,71 para 0,94. Fatores como a coleta, o processamento e, principalmente a homogeneidade das amostras, podem interferir na obtenção da composição química corporal, contribuindo para que alguns pontos se distanciem da linha de tendência. Em se tratando de proteína, a homogeneidade das amostras de natureza diversificada seria fator preponderante na obtenção da composição protéica, o que sugeriu que novas observações poderiam ser compiladas contribuindo para obtenção de equações com maior acuidade para a predição desse componente químico.

A proteína foi o componente que menos variou ao longo do desenvolvimento animal, o que indica que a tendência nesses estudos seria de que a porcentagem protéica no corte da 9-10-11ª costelas estimasse satisfatoriamente seu teor no CVz, o que não ocorreu. Recomenda-se que, para este componente químico, o procedimento mais adequado e preciso para a estimativa no CVz seja a utilização da PB presente na MSD.

A porcentagem de cinzas no CVz esteve significativamente correlacionada às de água, PB, EE e cinzas no corte da 9-10-11ª costelas, sendo obtidas as equações:

As equações desenvolvidas não foram adequadas para estimar a porcentagem de cinzas do CVz a partir da porcentagens de água, proteína e EE do corte da 9-10-11ª costelas. A porcentagem de cinzas do CVz foi altamente correlacionada ao teor desse mesmo nutriente no corte da 9-10-11ª costelas (R2 = 0,88), indicando acuidade nessa estimativa. Além da possibilidade de utilização da equação 12 na predição da composição corporal, outra opção seria a porcentagem de cinzas na MSD do CVz (Tabela 3). O desenvolvimento de equações adequadas é fundamental para obtenção das exigências nutricionais. Para isso, é necessário validar essas equações. No intuito de testar o potencial de predição da composição corporal em cinzas a partir da equação 12, utilizou-se o teor de cinzas obtido por Alleoni et al. (1997) no corte das costelas de novilhos Nelore (4,5%). O valor predito a partir da equação 12 foi de 3,4% de cinzas no CVz, ou seja, 22,8% menor que aquele citado (4,2%) por Alleoni et al. (1997). Seria conveniente avaliar a magnitude dessas diferenças em comparação às exigências nutricionais, pois os valores de R2 de algumas equações descritas neste trabalho indicam que elas são adequadas e recomendáveis, contudo, algumas super ou subestimativas poderão ser obtidas se essas equações forem utilizadas na predição da composição química corporal de animais da mesma categoria. Reforça-se a necessidade da compilação de dados diversificados obtidos a partir de categorias animais semelhantes e provenientes de cria diferente da utilizada neste trabalho, o que, provavelmente, propiciaria equações mais abrangentes, o que, em parte, melhoraria a estimativa sem prejudicar os valores de R2.

Além do desenvolvimento de equações para estimar a composição do CVz a partir da composição química no corte da 9-10-11ª costelas, os constituintes do CVz poderiam ser correlacionados, possibilitando alternativas rápidas para predição da composição. Dessa forma, foram desenvolvidas as seguintes equações correlacionando água e EE:

A partir da equação 1, seria obtida a porcentagem de água no CVz e, aplicando-se esse valor estimado na equação 13, obter-se-ia a porcentagem de EE no CVz. Simulando esta observação, a porcentagem estimada de água no CVz seria 53,7%. Aplicando-se esse valor na equação 13, a estimativa da porcentagem de EE no CVz seria 24,9%. O valor real observado para a porcentagem de EE no CVz (Tabela 2) foi de 25%, indicando que esta equação poderia ser adequada para estimar com acurácia e rapidez a composição do CVz a partir da porcentagem de água no corte da 9-10-11ª costelas.

Conclusões

As equações de regressão para estimativa do peso de corpo vazio a partir dos pesos de jejum e da carcaça quente de bovinos Nelore castrados (21 a 31 meses de idade, com 338,0 e 503,6 kg) foram adequadas.

A composição química em água, EE e cinzas no corte da 9-10-11ª costelas possibilitou que as porcentagens desses componentes nutritivos no corpo vazio fossem estimadas com acuidade.

As regressões obtidas para a estimativa da porcentagem de proteína no CVz a partir da composição protéica do corte da 9-10-11ª costelas não foram adequadas. No entanto, a utilização do teor de PB na MS desengordurada do corpo vazio pode ser recomendada.

As equações desenvolvidas devem ser utilizadas somente em estudos com animais semelhantes aos deste trabalho, devendo ser validadas previamente para utilização em outras populações.

Literatura Citada

Recebido: 06/02/06

Aprovado: 13/09/06

Projeto financiado pela FAPESP.

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  • 1
    Parte da tese de Doutorado da primeira autora apresentada à FCAV - UNESP, Jaboticabal, São Paulo.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      24 Abr 2007
    • Data do Fascículo
      Abr 2007

    Histórico

    • Aceito
      13 Set 2006
    • Recebido
      06 Fev 2006
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