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Perdas produtivas nas operações pré-abate de frangos de corte: efeito da distância entre as granjas e os abatedouros e do tempo de espera em galpão climatizado

Avaliou-se o efeito do tempo de espera pré-abate no bem-estar e na mortalidade de frangos de corte transportados em diferentes distâncias granjas-abatedouro. Foram avaliados 215 caminhões de transporte de um abatedouro comercial, entre os anos de 2006 e 2007. Os dados foram obtidos no galpão de espera, climatizado por meio de ventiladores e nebulizadores, nos períodos manhã, tarde e noite. As variáveis térmicas (temperatura e umidade relativa), distância, tempo de espera e densidade de aves por caixa foram consideradas na análise. Destacaram-se os efeitos da distância e do tempo de espera na variação da temperatura retal dos animais e do número de aves mortas por caminhão. Foram desenvolvidos dois modelos (média e dispersão) para cada variável-resposta, em função da interação entre tempo de espera e distância. Com o aumento do tempo de espera nos galpões, reduziu-se a temperatura retal das aves, para todas as distâncias estudadas. Em distâncias granjas-abatedouro superiores a 25 km, a mortalidade foi baixa quando o tempo de espera adotado foi inferior a 1 hora. No mesmo intervalo de tempo para distâncias abaixo de 25 km, no entanto, o número de aves mortas dobrou em relação à primeira situação. O ajuste do tempo de espera deve ser feito de acordo com a distância, desde que o ambiente de espera seja devidamente climatizado.

abatedouro; ambiência; avicultura; manejo pré-abate


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