Oitenta pintos de corte de duas linhagens, pescoço pelado (Na/na) e Hubbard-Pettersen, entre 2 e 5 dias de idade, foram expostos a estresse térmico agudo (36-37°C), durante cinco horas. Foram avaliados temperatura cloacal e peso corporal individuais ao início e final do período de estresse térmico agudo. Os pintos foram sacrificados ao final e amostras de fígado e cérebro foram coletadas e analisadas por Western Blotting e Northern Blotting, para quantificação da proteína e RNA mensageiro da Hsp70, respectivamente. Os resultados apresentaram maiores níveis protéicos de Hsp70 no tecido cerebral do que no hepático. Antes do estresse térmico, não houve diferenças de linhagens para expressão e síntese de Hsp70, em ambos os tecidos. Após o estresse térmico, as aves estressadas apresentaram maiores níveis protéicos de Hsp70, quando o tecido analisado foi o fígado (para as pescoço pelado nas idades de 4 e 5 dias), e menores níveis, em relação às controles, quando o tecido analisado foi o cérebro (para as Pescoço pelado na idade de 2 dias). O tamanho do transcrito de RNA mensageiro de Hsp70 foi de 2,7 kb. Os resultados do presente experimento sugerem que, para o tecido cerebral, a indução de Hsp70 ocorreu em níveis transcripcional e traducional e para o tecido hepático foi detectada apenas alteração em nível traducional, para ambas as linhagens.
estresse por calor agudo; Hsp70 hepática e cerebral; proteína e RNA mensageiro de Hsp70; Northern Blotting e Western Blotting