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Revisão do gênero de aranhas neotropicais Gephyroctenus Mello-Leitão (Araneae: Ctenidae: Calocteninae)

Gephyroctenus Mello-Leitão, 1936 (espécie-tipo G. philodromoides Mello-Leitão, 1936), é revisado. Três espécies descritas neste gênero são sinonimizadas com espécies de outros gêneros: G. kolosvaryi Caporiacco, 1947, com Acanthoctenus spinipes Keyserling, 1877, G. parvus Caporiacco, 1947, com Phymatoctenus comosus Simon, 1897, e G. vachoni Caporiacco, 1955, com Caloctenus gracilitarsis Simon, 1897. Oito novas espécies são descritas: G. portovelho sp. nov., dos Estados de Rondônia e Amazonas, Brasil; G. divisor sp. nov. e G. acre sp. nov., do Estado do Acre, Brasil; G. atininga sp. nov., G. esteio sp. nov. e G. mapia sp. nov., do Estado do Amazonas, Brasil; G. juruti sp. nov., do Department de Loreto, Peru e Estado do Pará, Brazil; e G. panguana sp. nov., do Department de Huanuco, Peru. Os machos do gênero podem ser distinguidos pela presença de uma fenda retrolateral no címbio, origem retrolateral do êmbolo, êmbolo longo e fino, apófise média com um gancho subdistal e projeção hialina na base do êmbolo no palpo, e as fêmeas podem ser distinguidas pelos campo mediano e campos laterais fundidos em uma única placa, aberturas copulatórias localizadas em um átrio e dutos copulatórios alongados no epígino. Observações de campo sobre o comportamento de caça de formigas em embaúbas (Cecropia) são fornecidas para duas espécies deste gênero, G. philodromoides e G. mapia sp. nov.

Azteca; Cecropia; embaúba; formiga; taxonomia


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