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Biofiltração, crescimento e composição corporal da ostra Crassostrea rhizophorae em efluentes do camarão Litopenaeus vannamei

Objetivou-se utilizar ostras como biofiltros na melhoria da qualidade dos efluentes da carcinicultura e avaliar seu desempenho zootécnico e composição corporal. 1.080 ostras foram distribuídas em lanternas em 16 tanques de fibra de vidro (170 L), em um delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (0; 60 e 120 ostras) e seis repetições. Utilizouse o efluente proveniente do tanque de sedimentação. Semanalmente foram medidos: temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido e pH, e analisados amônia, nitrito, nitrato, fosfato, total de sólidos suspensos e clorofila-α do efluente de entrada. Os tanques controle foram mais eficientes na remoção de amônia, nitrito, nitrato e fosfato. Os tanques contendo ostras foram mais eficientes na remoção de total de sólidos suspensos e clorofila-α. A densidade de estocagem influenciou o crescimento em altura das ostras, porém não em largura. O peso úmido e o diário, índice de condição e rendimento não foram influenciados pela densidade de estocagem, observando-se aumento significativo em relação aos valores iniciais. A composição corporal não foi influenciada pela densidade de estocagem, observando-se diferença significativa (p<0,05) em relação à composição inicial em extrato etéreo. Para as demais frações não houve diferença significativa (p>0,05). C. rhizophorae melhora a qualidade da água, além de apresentar bons índices de desempenho e composição corporal.

Aquicultura; Sistema integrado; Desempenho zootécnico


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