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Bioacessibilidade de compostos bioativos e atividade antimicrobiana de extratos aquosos de Physalis angulata L.

RESUMO

A diversidade de plantas em todo o mundo, bem como a variação química implica em uma grande quantidade de substâncias bioativas. O uso de extratos de plantas com propriedades biológicas surge como uma alternativa viável e saudável quando comparada a substâncias sintéticas. Neste contexto, objetivou-se esta pesquisa avaliar os extratos aquosos das folhas de Physalis angulata L., nativas e cultivadas, quanto a influência do método de extração na bioacessibilidade de compostos bioativos, atividade antioxidante e atividade antimicrobiana. Os extratos foram obtidos a partir das folhas nativas e cultivadas de P. angulata e três diferentes métodos extrativos, decocção, maceração e assistidos por ultrassom. A análise de variância mostrou diferenças significativas entre os métodos extrativos e o tipo de material vegetal. Os extratos obtidos por decocção apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos e maior potencial antioxidante para ambos os métodos analíticos (ABTS e DPPH), diferindo significativamente dos demais métodos extrativos. Os índices de bioacessibilidade de compostos fenólicos dos extratos foram considerados reduzidos após a digestão gastrointestinal simulada, e consequentemente, apresentaram baixo potencial antioxidante. O potencial antimicrobiano dos extratos foi observado frente as bactérias Gram-positivas, Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes.

Palavras-chave:
Potencial antimicrobiano; Potencial antioxidante; Compostos bioativos

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