RESUMO
Avaliou-se o efeito da suplementação alimentar (0; 0,4; 0,8 e 1,2% do peso corporal) sobre os aspectos qualitativos da carne caprina (umidade, cinzas, gordura, proteína, coloração da carne pelo sistema CIE (L*, a* e b*), pH, perda por cocção e força de cisalhamento) e atributos sensoriais aroma caprino, aroma estranho, cor, textura, maciez, sabor caprino, sabor estranho, suculência e aparência geral. Utilizou-se 32 caprinos mestiços da raça Anglonubiana que foram distribuídos segundo delineamento em blocos casualizados, sendo terminados pastagem de caatinga. Houve efeito quadrático (p<0,05) para os teores de cinza e proteína, com máxima de 1,06 e 20,44 g/100 g, respectivamente. Verificou-se efeito linear positivo (p<0,05) sobre o teor de gordura, com incremento de 0,52 g/100 g. Os parâmetros qualitativos foram influenciados (p<0,05), com efeito linear negativo (p<0,05) sobre a perda por cocção, força de cisalhamento e L*, com decréscimos de 3,32%; 0,77 kgf/cm2 e 3,39, respectivamente, e efeito quadrático (p<0,05) para a*, com máxima de 9,13. O parâmetro b* apresentou efeito quadrático (p<0,05), com máxima 8,12, ao contrário do pH que não foi influenciado, com média 5,57. Os atributos sensoriais não foram influenciados (p>0,05) pela suplementação alimentar, com exceção da cor e aparência geral. A suplementação alimentar com 0,8% do peso corporal propicia elevação nos teores de cinza, gordura e proteína, associados a melhoras qualitativas sobre a perda por cocção, maciez e coloração, com incrementos dos atributos sensoriais de cor e aparência geral.
Palavras-chave:
Coloração da carne; Estratégia alimentar; Maciez; Pasto native; Sabor
