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Energia na agricultura no Brasil

RESUMO

Historicamente, a agricultura tem contribuído muito para as emissões globais de gases de efeito estufa devido ao uso de máquinas movidas a combustíveis fósseis durante o ciclo de produção. Nos últimos anos, houve uma necessidade urgente de substituir o consumo de combustível fóssil devido às crescentes ameaças associadas às mudanças climáticas. Este artigo apresenta uma revisão dos últimos estudos publicados na área de energia no setor agrícola, com enfoque específico no Brasil. Com base nas tendências de pesquisa observadas nos últimos anos (2012-2020), os resultados tendem a apontar para a melhoria das práticas atuais ao invés de estudar alternativas para o consumo de combustíveis fósseis, com publicações recentes (2020-2021) que continuam essa tendência, principalmente por meio do mercado. e estudos baseados em indicadores. Conforme relatado na literatura revisada, a produção de fumo apresenta a maior demanda de energia, enquanto a produção de trigo, cana-de-açúcar e eucalipto apresenta o maior potencial de produção de etanol. Tanto a produção de colza quanto a de jatropha compartilham um potencial maior para a produção de biodiesel do que a soja. Das 14 safras consideradas neste estudo, quatro apresentaram superávit energético negativo: fumo, laranja, arroz e algodão.

Palavras-chave:
Agricultura; Energia; Tendência; Desenvolvimento recente; Reveja

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