RESUMO
As associações de glufosinate com nicosulfuron, entre outros herbicidas, são promissoras no controle de plantas daninhas em pós-emergência do milho. Contudo alguns desses herbicidas podem causar injúrias e causar outros efeitos indesejáveis ao milho, assim é preciso se investigar a seletividade para o cultivo. Objetivou-se avaliar a seletividade de glufosinate, nicosulfuron e associações, em análise do desempenho agronômico do cultivo, para a aplicação em pós-emergência de híbridos de milho com gene pat. Dois experimentos foram conduzidos no estado do Paraná, Brasil, safra 2019/2020, em arranjo fatorial 2 x 8 (exp. I) e 2 x 4 (exp. II). Dois híbridos (FS505 PWU e FS715 PWU), oito níveis para o fator herbicida no experimento I (glufosinate, halosulfuron e glufosinate em associações com halosulfuron, nicosulfuron, atrazine, tembotrione ou mesotrione, além da testemunha sem aplicação) e quatro níveis para herbicidas no experimento II (nicosulfuron em duas formulações, mesotrione, além da testemunha) foram utilizados. Injúria nas plantas de milho e variáveis relacionadas ao desempenho agronômico foram avaliadas. Embora os herbicidas não tenham influenciado a produtividade, pode-se inferir que FS505 é mais sensível ao nicosulfuron e mesotrione que FS715, uma vez que a injúria observada foi maior que os observados em FS715. A aplicação em pós-emergência de glufosinate, nicosulfuron e associações é seletiva para os híbridos FS505 PWU e FS715 PWU (com gene pat). Apesar das injúrias, mais pronunciadas no híbrido FS505 PWU, não se observa impacto negativo sob a produtividade e outras variáveis de desempenho agronômico.
Palavras-chave:
Zea mays L; Mistura de tanque; Mesotrione; Halosulfuron; Produtividade