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DOSES DE NITROGÊNIO E ÉPOCA DE COBERTURA PARA PRODUÇÃO E POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES EM MILHO DOCE

RESUMO

O milho doce é uma cultura importante por causa do seu tipo de sementes com índice elevado dos açúcares totais e baixo índice do amido. Como o milho comum, este necessita de quantidade adequada de nitrogênio para atingir altas produtividades, no entanto, os estudos que envolvem nitrogênio e milho doce são realizados para o rendimento das espigas e não para a produção de sementes. Como a semente é o principal método de propagação dessa espécie, foi avaliado os efeitos das doses de nitrogênio em cobertura em diferentes estádios fenológicos para produção e potencial fisiológico de sementes de milho doce. As sementes de milho doce (variedade BR 400) foram semeadas em Latossolo e um esquema fatorial de tratamento 3 × 2 + 1 foi instalado com três doses de nitrogênio 40, 80 e 120 kg ha-1 e dois estádios fenológicos (V6 e R1) mais o controle (sem nitrogênio em cobertura). Foram avaliadas a produtividade de sementes, teores de proteína, P e Zn, germinação e vigor. Como conclusão, o nitrogênio fornecido em V6 a 120 kg ha-1 aumenta a produtividade de sementes e mantém os teores de proteína inalterados. A germinação da semente e o vigor não aumentam quando as taxas de nitrogênio são acrescidas ou fornecidas em diferentes estádios fenológicos. Diminuição ligeira do teor de P ou o aumento do teor de Zn nas sementes são observados a uma dose baixa de nitrogênio entretanto não suficientes para promover alterações no potencial fisiológico das sementes do milho doce.

Palavras-chave:
Zea mays; Produtividade; Teor de proteína; Germinação; Vigor

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