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Resistência de genótipos de batata à requeima

RESUMO

A requeima (Phytophthora infestans) constitui-se em um sério problema à cultura da batata na região sul do Brasil em função das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do patógeno e pela carência de cultivares resistentes disponíveis no mercado. Dessa forma, foi objetivo deste estudo, avaliar a reação de oito cultivares (Asterix, Catucha, BRS Clara, BRS F63 - Camila, Cristal, BRS F183 - Potira, Markies e BRS Pérola) e cinco clones avançados (F05-11-03, F21-07-09, Odone 80-02, F50-08-01 e F63-10-07) de batata à requeima em condições de campo. A cultivar Agata e o clone CIP392.617-54 foram utilizados como testemunhas, suscetível e resistente, respectivamente. Os experimentos foram conduzidos no município de Pelotas, RS, nos cultivos de outono de 2018 e 2019. Sessenta dias após o plantio, as plantas foram inoculadas com o patógeno e, decorrido uma semana, os genótipos foram avaliados quanto à severidade da doença e a área abaixo da curva do progresso da doença. ‘Catucha’ comportou-se como resistente a moderadamente resistente; ‘Cristal’, F50-08-01 e ‘BRS Pérola’, moderadamente suscetível a resistente; e ‘BRS F63’ - Camila, ‘F63-10-07’, ‘F05-11-03’, ‘Asterix’, ‘F21-07-09’, ‘BRS F183’ - Potira Odone 80-02, moderadamente suscetível a suscetível. As cultivares BRS Clara e Markies apresentaram as maiores variações em ambos experimentos, comportando-se como suscetível no outono de 2018 e moderadamente resistente no outono de 2019.

Palavras-chave
Solanum tuberosum; Phytophthora infestans; Reação

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