RESUMO
A utilização de ciclos de hidratação descontínua pode atuar na melhoria da germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas sob estresse hídrico. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da hidratação descontínua na germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia e Pityrocarpa moniliformis sob estresse hídrico. Para isso, sementes dessas espécies foram submetidas a 0 (sem hidratação), 2 e 4 ciclos de hidratação (18 h) e desidratação (12 e 18 h, respectivamente), com posterior germinação sob estresse hídrico simulado para os potenciais osmóticos 0,0 (água destilada); -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. As plântulas foram avaliadas por meio dos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação e comprimento de plântulas. A hidratação descontínua em sementes de M. caesalpiniifolia e P. moniliformis prejudica a germinação e o vigor de plântulas sob estresse hídrico até -0,6 MPa. No entanto, a utilização de dois ciclos em P. moniliformis favorece a germinação sob estresse hídrico mais severo (-0,8 MPa).
Palavras-chave:
Fabaceae; Ciclos de hidratação; Ecofisiologia da germinação; Sementes florestais
