RESUMO
A interferência de plantas daninhas prejudica o desenvolvimento da mandioca, sendo fundamental a adoção de medidas de controle. A utilização de herbicidas em pré-emergência é uma das alternativas de controle de plantas daninhas, visto que a mandioca apresenta boa tolerância a esta modalidade de aplicação. Mesmo herbicidas registrados podem apresentar seletividade diferencial em função da variedade de mandioca. Neste contexto, objetivou-se avaliar a eficácia no controle de plantas daninhas e a seletividade de associações herbicidas aplicados em pré-emergência de variedades de mandioca. Dois experimentos foram instalados a campo no delineamento de blocos completos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. No experimento de eficácia, foram avaliadas na parcela principal seis associações herbicidas compostas pela aplicação de clomazone + ametryn, clomazone + metribuzin, clomazone + flumioxazin, isoxaflutole + ametryn, isoxaflutole + metribuzin, isoxaflutole + flumioxazin, além de testemunha sem capina e outra capinada. Nas subparcelas foram plantadas as variedades Caravela e Pretinha. Para o experimento de seletividade não houve a inclusão da testemunha sem aplicação e sem capina. As associações herbicidas contendo clomazone apresentaram maior período residual de controle de plantas daninhas, além de maior eficácia sobre trapoeraba. Entre os herbicidas associados ao clomazone ou isoxaflutole, o metribuzin foi o que apresentou menor eficácia. A variedade Pretinha apresenta maior tolerância a interferência das plantas daninhas. Todas as associações herbicidas aplicadas em pré-emergência da mandioca apresentaram seletividade para as variedades Caravela e Pretinha.
Palavras-chave:
Associações herbicidas; Manihot esculenta Crantz; Plantas daninhas.