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RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE GENÓTIPOS DE FEIJÃO-CAUPI À SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO

RESUMO

O feijão-caupi é bastante cultivado no mundo, principalmente em regiões semiáridas ou áridas onde o teor de sais presentes no solo ou na água de irrigação pode influenciar negativamente na capacidade produtiva da espécie. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar as respostas morfofisiológicas de genótipos de feijão-caupi à salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado com nove repetições, em esquema fatorial 5x3, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CE (CE0: 0,55; CE1: 1,60; CE2: 3,20; CE3: 4,80 e CE4: 6,40 dS m-1) aplicados a partir do 15º dia após a semeadura (DAS) e três genótipos de feijão-caupi (G1: BRS Imponente; G2: MNC04-795F-168 e G3: MNC04-795F-159). Aumentos nas CE aos 35 DAS, promoveram reduções no diâmetro do caule de 8,0% (G1), 11,4% (G2) e 7,7% (G3) indicando resistências diferenciadas dos genótipos aos efeitos da salinidade. Entre CE0 e CE4 as reduções na área foliar aos 25 e 38 DAS foram de 30,9% e 38,8%, respectivamente. Os efeitos negativos da salinidade foram mais intensos nas matérias secas da raiz e da haste, aos 20 DAS e na matéria seca das folhas, aos 30 DAS. A cultivar BRS Imponente apresenta desempenho superior a G2 e G3 em relação ao diâmetro do caule e matéria seca da haste, aos 25 DAS, e razão parte aérea raiz e folha raiz, aos 38 DAS.

Palavras-chave:
Vigna unguiculata; Estresse salino; Crescimento da planta.

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