Acessibilidade / Reportar erro

Tratamento cirúrgico da hérnia incisional subcostal com tela de polipropileno - análise de resultados tardios

Resumos

OBJETIVO:

avaliar os resultados da herniorrafia incisional subcostal com uso de tela de polipropileno, quanto aos aspectos técnicos da reconstrução músculo-aponeurótica, da fixação rotineira de tela supra-aponeurótica e o seguimento por cinco anos.

MÉTODOS:

Estudo retrospectivo no qual foram avaliados 24 pacientes submetidos à herniorrafias incisionais subcostais com uso da tela de polipropileno, sendo 15 pacientes (62,5%) do sexo feminino, com faixa etária variando de 33 a 82 anos, e 79,1% apresentavam comorbidades.

RESULTADOS:

Complicações precoces: três casos de infecção de ferida operatória (12,5%), três casos de seromas (12,5%), um caso de hematoma (4,1%); um caso de deiscência da ferida operatória (4,1%). Complicações tardias, houve um caso de recidiva herniária (4,1%), atribuído à falha técnica na fixação da tela e um caso de dor crônica (4,1%). Não houve nenhum caso de exposição ou rejeição da tela.

CONCLUSÃO:

A hérnia incisional subcostal, embora pouco prevalente, requer tratamento cirúrgico adequado. Sua correção cirúrgica implica em reconstrução músculo-aponeurótica do defeito, seguido de fixação de tela de polipropileno supra-aponeurótica, com menor complexidade e baixos índices de complicações e recidivas.

Hérnia; Hérnia incisional; Procedimentos cirúrgicos operatórios; Polipropilenos; Avaliação de resultados (cuidados de saúde).


OBJECTIVE:

To evaluate the results of subcostal incisional hernia repair using polypropylene mesh, the technical aspects of musculo-aponeurotic reconstruction, routine fixation of supra-aponeurotic mesh and follow-up for five years.

METHODS:

We conducted a retrospective study that assessed 24 patients undergoing subcostal incisional hernia repair with use of polypropylene mesh; 15 patients (62.5%) were female; ages ranged from 33 to 82, and 79.1% had comorbidities.

RESULTS:

Early complications: three cases (12.5%) of wound infection, three cases (12.5%) of seroma, one case (4.1%) of hematoma; and one case (4.1%) of wound dehiscence. Late complications occurred in one case (4.1%) of hernia recurrence attributed to technical failure in the fixation of the mesh and in one case (4.1%) of chronic pain. There were no cases of exposure or rejection of the mesh.

CONCLUSION:

The subcostal incisional hernia, though not very relevant, requires adequate surgical treatment. Its surgical correction involves rebuilding the muscle-aponeurotic defect, supra-aponeurotic fixation of polypropylene mesh, with less complexity and lower rates of complications and recurrences.

Hernia; Hernia, ventral; Surgical procedures, operative; Polypropylenes; Outcome assessment (health care).


INTRODUÇÃO

Incisões transversas no abdome superior foram descritas desde o início do século passado, desde os primeiros relatos de colecistectomias e interveções hepato-bílio-pancreáticas11. Berg AA. III. Surgical treatment of cholelithiasis: a report of the operations for cholelithiasis, in the Service of Dr. A. G. Gerster, at Mount Sinai Hospital, during the five years, 1898-1902. Ann Surg. 1903;38(3):343-58. , 22. Hughes K, Selim NM. The lateral paramedian: revisiting a forgotten incision. Am Surg. 2009;75(4):321-3.. Especificamente a incisão subcostal direita foi descrita por Kocher e assim recebeu seu nome, preconizando uma incisão oblíqua, a qual seguia a margem do rebordo costal, provendo boa apresentação do trato biliar33. Burger JW, van't Riet M, Jeekel J. Abdominal incisions: techniques and postoperative complications. Scand J Surg. 2002;91(4):315-21.. Sua padronização rotineira, substituindo paulatinamente a incisão paramediana direita, foi difundida no meio universitário brasileiro nos anos 80, ao ser aplicada em colecistectomias e na abordagem das vias biliares. Em pouco tempo, passou a ser utilizada a incisão subcostal de forma bilateral como bom acesso em algumas cirurgias urológicas44. Chute R, Baron JA Jr, Olsson CA. The transverse upper abdominal "chevron" incision in urological surgery. Trans Am Assoc Genitourin Surg. 1967;59:14-7., nas de pâncreas e fígado, e mais recentemente, nos transplantes hepáticos55. Donataccio M, Genco B, Donataccio D. Right subcostal incision in liver transplantation: prospective study of feasibility. Transplant Proc. 2006;38(4):1109-10.

6. Piazzese E, Montalti R, Beltempo P, Bertelli R, Puviani L, Pacilè V, et al. Incidence, predisposing factors, and results of surgical treatment of incisional hernia after orthotopic liver transplantation. Transplant Proc. 2004;36(10):3097-8.

7. Piardi T, Audet M, Panaro F, Gheza F, Cag M, Portolani N, et al. Incisional hernia repair after liver transplantation: role of the mesh. Transplant Proc. 2010;42(4):1244-7.
- 88. Gianchandani R, Moneva E, Marrero P, Alonso M, Palacios MJ, Del Pino JM, et al. Feasibility and effectiveness of laparoscopic incisional hernia repair after liver transplantation. Transplant Proc. 2011;43(3):742-4., conhecida por incisão de Chevron.

A incisão subcostal está classificada no grupo das incisões transversas, trazendo benefícios como: boa exposição do andar superior da cavidade abdominal; facilidade no fechamento por planos da parede abdominal; e menor incidência de hérnia incisional33. Burger JW, van't Riet M, Jeekel J. Abdominal incisions: techniques and postoperative complications. Scand J Surg. 2002;91(4):315-21.. Contudo, tem como aspecto negativo a secção de fibras musculares, principalmente as superiores do músculo reto abdominal e dos músculos oblíquos, conferindo maior dificuldade técnica durante a correção destas eventuais hérnias, pela proximidade do rebordo costal.

Este trabalho tem o objetivo de avaliar os resultados tardios da herniorrafia incisional subcostal, quanto aos aspectos técnicos da reconstrução músculoaponeurótica, da fixação rotineira de tela de polipropileno e o seguimento clínico por cinco anos.

MÉTODOS

Foram revisados os prontuários 337 pacientes submetidos a herniorrafias incisionais entre abril/2001 a agosto/2005, no serviço de Cirurgia Geral do Hospital Estadual de Sumaré e foram selecionados para esta pesquisa os prontuários de 24 pacientes submetidos à herniorrafia incisional subcostal com uso da tela de polipropileno. Foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, sexo, doenças associadas, localização da hérnia, operação anterior à hérnia, operação anterior para a correção da hérnia incisional e tempo de aparecimento da hérnia.

Os pacientes foram submetidos a exames pré-operatórios, como hemograma, glicemia, coagulograma, dosagem de eletrólitos e função renal, eletrocardiograma e radiografia de tórax, conforme o protocolo clínico-cirúrgico do serviço. Os exames de imagem foram solicitados mediante a presença de comorbidades, alto grau de eventração e doenças prévias abdominais. A tomografia computadorizada de abdome não foi considerada exame obrigatório; só era solicitada mediante antecedente de doença maligna ou em pacientes com suspeita de doenças abdominais associadas. Todos foram submetidos à avaliação pré-anestésica, sendo o risco estabelecido pela escala de ASA.

Todos os pacientes foram submetidos à anestesia geral venosa e inalatória com intubação orotraqueal e ventilação mecânica controlada.

Inicialmente foi realizado incisão em fuso com ressecção da cicatriz prévia subcostal (Figura 1). Seguiu-se por dissecção por planos até a identificação dos cotos superior e inferior do músculo reto abdominal, com suas aponeuroses anterior e posterior e da totalidade do saco herniário. Como o saco herniário frequentemente foi aberto durante a dissecção, aderências ao mesmo foram desfeitas, seguindo-se a sutura com fio absorvível de poliglactina 2-0. Em todos os casos foi possível a correção músculo-aponeurótica, nem sempre sem tensão, com fio absorvivel de polidioxanona (PDS II), com reaproximação das bordas por sutura contínua não ancorada, reconstruindo a parede abdominal (Figura 2). A fixação da tela de polipropileno de 30x30cm (hérnia unilateral) ou 26x36cm (hérnia bilateral), sobre a aponeurose anterior recém reconstituída. A tela foi fixada, em toda a sua extensão, com pontos separados de polipropileno 2-0 (Figura 3). Mediante protocolo prévio, foi rotineira a introdução de dreno para drenagem por vácuo. A seguir, procedeu-se com a síntese do tecido celular subcutâneo em dois planos com fio de categute 3-0 ou vicryl 3-0; e da pele com fios de nylon 4-0.

Figura 1
Hérnia subcostal direita, com deformidade e eventração.

Figura 2
Rafia músculo-aponeurótica, por sutura contínua, do óstio herniário.

Figura 3
Fixação da tela de polipropileno sobre a aponeurose recém reconstituída.

A antibioticoterapia foi iniciada duas horas antes do ato cirúrgico com cefalotina (2 g) por via venosa, seguida por sete a dez dias de forma oral com cefalexina (500mg a cada seis horas). Todos pacientes iniciaram o uso de faixa-cinta elástica abdominal na mesma noite do ato operatório.

Foram avaliadas complicações gerais, locais precoces e tardias. O primeiro retorno ambulatorial ocorreu entre o sétimo e o nono dia de pós-operatório. Todos os pacientes receberam alta hospitalar com o dreno para drenagem por vácuo, com orientações quanto ao controle domiciliar do débito, sendo reavaliados e retirados próximos a duas semanas, de acordo com o aspecto e redução esperada do débito.

Todos os casos foram reavaliados no segundo mês, sexto mês, primeiro ano e uma vez por ano até o quinto ano de pós-operatório.

RESULTADOS

Vinte e quatro pacientes foram submetidos à herniorrafia incisional, correspondendo, portanto, a 7,1% das herniorrafias incisionais realizadas. Destes, nove pacientes (37,5%) eram do sexo masculino e 15 (62,5%) do feminino, com faixa etária variando de 33 a 82 anos, sendo mediana aos 49 anos. As doenças associadas foram constatadas em 19 casos (79,1%), principalmente a hipertensão arterial sistêmica, diabete e obesidade (Tabela 1). Quanto à localização, 23 hérnias eram unilaterais à direita e uma, subcostal bilateral. Três outros casos (12,5%) não foram incluídos na revisão devido à perda de seguimento.

Tabela 1
Doenças associadas.

Quanto à operação prévia que gerou a herniação, 19 casos (79,1%) foram colecistectomias por litíase; um caso (4,1%) de derivação bílio-digestiva; e dois (8,2%) por outros procedimentos (Tabela 2). Destes, 22(91,8%) foram operados pela primeira vez para a correção da hérnia subcostal e dois (8,2%) já haviam sido submetidos à herniorrafias prévias, sem uso de próteses. O tempo médio de aparecimento da hérnia variou de 6 meses a 3 anos.

Tabela 2
Tipos de operações que ocasionaram a herniação.

Quanto a complicações gerais, ocorreu apenas um caso de pequena atelectasia em base de pulmão direito, associado a fortes dores nos primeiros dois dias, com resolução clínica favorável.

Complicações locais precoces registradas foram: 3 casos de infecção de ferida operatória (12,5%), na forma de celulite infecciosa, tratados com medidas locais e troca do antibiótico; 3 casos de seromas (12,5%), de fácil controle ambulatorial por punções de agulha; um caso de hematoma (4,1%) tratado conservadoramente; 1 caso de deiscência não infecciosa da ferida operatória (4,1%), com ressutura no próprio ambulatório, prevenindo exposição da tela; e um caso de dor refratária a analgésicos orais habituais por quase seis meses (4,1%).

Quanto às complicações tardias, foi diagnosticado um caso de recidiva herniária (4,1%), atribuído a falha técnica na fixação da tela, de tamanho insuficiente que não cobriu a linha alba de forma adequada, e a doente foi reoperada quatorze meses após e colocação de uma nova tela de prolipropileno no defeito. Não houve nenhum caso de exposição ou rejeição da tela nesta casuística. O tempo médio de hospitalização foi de 3 a 5 dias.

DISCUSSÃO

Devido à implementação e habilitação de novos serviços para a cirurgia videolaparoscópica, existe uma tendência de redução do número de colecistectomias convencionais99. Moreno-Egea A, Cartagena J, Vicente JP, Carrillo A, Aguayo JL. Laparoscopic incisional hernia repair as a day surgery procedure: audit of 127 consecutive cases in a university hospital. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2008;18(3):267-71.

10. Khambaty F, Brody F, Vaziri K, Edwards C. Laparoscopic versus single-incision cholecystectomy. World J Surg. 2011;35(5):967-72.
- 1111. Ros A, Gustafsson L, Krook H, Nordgren CE, Thorell A, Wallin G, et al. Laparoscopic cholecystectomy versus mini-laparotomy cholecystectomy: a prospective, randomized, single-blind study. Ann Surg. 2001;234(6):741-9.. Paralelamente, com o advento das incisões transversas, especificamente das subcostais em procedimentos complecos nas vias biliares complexas, pâncreas e fígado, tem sido registrado um aumento no número de casos de hérnias incisionais subcostais1212. Israelsson LA, Smedberg S, Montgomery A, Nordin P, Spangen L. Incisional hernia repair in Sweden 2002. Hernia. 2006;10(3):258-61. , 1313. Halm JA, Lip H, Schmitz PI, Jeekel J. Incisional hernia after upper abdominal surgery: a randomised controlled trial of midline versus transverse incision. Hernia. 2009;13(3):275-80., principalmente nos pacientes ictéricos, em cirurgias de urgência e nos procedimentos contaminados ou infectados.

A maioria das revisões da literatura sobre hernias incisionais relatam apenas dados sobre a incidência ou porcentagem de hernias subcostais sem descrever detalhes da técnica de correção empregada para o seu tratamento.

Nesta casuística de 24 pacientes com hérnias subcostais, inseridas no tratamento de 337 casos de todas as hérnias incisionais registradas em um período de 52 meses, corresponde a 7,1% do total. Trabalhos presentes na literatura apresentam incidências de hérnia subcostal que variam entre 4% e 20%1212. Israelsson LA, Smedberg S, Montgomery A, Nordin P, Spangen L. Incisional hernia repair in Sweden 2002. Hernia. 2006;10(3):258-61. , 1414. Lima JM. Tratamento cirúrgico das hernias incisionais: experiência pessoal usando a malha de polipropileno monofilamentar-márlex. Rev Col Bras Cir. 2002;29(2):78-82.

15. Blomstedt B, Welin-Berger T. Incisional hernias. A comparison between midline, oblique and transrectal incisions. Acta Chir Scand. 1972;138(3):275-8.
- 1616. Peres MAO, Nieri TM, Barcelos Neto HS, Andreollo NA. A técnica de Lichtenstein nas hernias inguinais primárias e recidivas - cirurgia ambulatorial em hospital universitário. ABCD, arq bras cir dig. 2007;20(4):221-4.. Quanto à opção pela técnica de fixação de tela supra-aponeurótica, portanto em contado com a tecido celular subcutâneo, foi devido a maior facilidade de reconstrução da parede abdominal em plano único, não ressecando o saco herniário, apenas internalizando-o abaixo da síntese. A separação do componente aponeurótico acima e baixo do músculo reto, tanto no coto superior como inferior é tecnicamente difícil, sangrante, e não permite uma rafia segura de aproximação dos bordos, na técnica de fixação de tela retro-muscular. Daí nossa preferência pela colocação da tela pré-aponeurótica.

A tela de polipropileno tem sido empregada rotineiramente por muitos cirurgiões, em vários tipos de hérnias incisionais e inguinais. Mostrou ser segura e oferece várias vantagens no seu emprego, tais como, facilidade de obtenção, fácil manuseio, baixo custo e excelente tolerância, não se observando complicações em longo prazo1616. Peres MAO, Nieri TM, Barcelos Neto HS, Andreollo NA. A técnica de Lichtenstein nas hernias inguinais primárias e recidivas - cirurgia ambulatorial em hospital universitário. ABCD, arq bras cir dig. 2007;20(4):221-4. , 1717. Utrabo CAL, Czeczko NG, Busato CR, Montemor-Netto MR, Malafaia O, Dietz UA. Comparative study between polypropylene and polypropylene/poliglecaprone meshes used in the correction of abdominal wall defect in rats. Acta Cir Bras. 2012;27(4):300-5.. Piardi et al 77. Piardi T, Audet M, Panaro F, Gheza F, Cag M, Portolani N, et al. Incisional hernia repair after liver transplantation: role of the mesh. Transplant Proc. 2010;42(4):1244-7. recomendam que a tela de polipropileno seja a primeira escolha na correção de hérnias incisionais após transplantes hepáticos77. Piardi T, Audet M, Panaro F, Gheza F, Cag M, Portolani N, et al. Incisional hernia repair after liver transplantation: role of the mesh. Transplant Proc. 2010;42(4):1244-7..

A taxa de infecção de 12,5% desta casuística foi aceitável, frente à outras publicações1818. Moreno-Egea A, Guzmán P, Morales G, Carrillo A, Aguayo JL. Tratamineto de la eventración no medial: experiencia de una unidad de pared abdominal y revisión de la literatura. Cir Esp. 2007;81(6):330-4. , 1919. Burger JW, Luijendijk RW, Hop WC, Halm JA, Verdaasdonk EG, Jeekel J. Long-term follow-up of randomized controlled trial of suture versus mesh repair of incisional hernia. Ann Surg. 2004;240(4):578-83; discussion 583-5., consequente ao uso rotineiro do dreno por vácuo por tempo não curto e de antibioticoterapia com cefalosporina de 1a geração, por ter bom espectro de ação e fornecimento fácil no nosso sistema de saúde.

Um número elevado de pacientes queixou-se de dor pós-operatória nos primeiros dois a três meses após a operação, contrastando com as intervenções na linha média, como ocorreu em um caso deste estudo. Em raros casos, a dor persiste por seis meses ou um ano, o que implica em medicações específicas ou tratamento por infiltração.

Concluímos que a incisão subcostal, unilateral direita ou bilateral, mantém sua importância em operaçõs eletivas ou de urgência em vias biliares, pâncreas e fígado. A presença de hérnia subcostal, apesar de ser pouco prevalente, requer tratamento cirúrgico adequado. Sua correção cirúrgica implica em reconstrução músculo-aponevrótica do defeito adquirido, seguido de fixação de tela de polipropileno, podendo ser supra-aponeurótica como nesta casuística, com menor complexidade e baixos índices de complicações e recidivas.

REFERENCES

  • 1
    Berg AA. III. Surgical treatment of cholelithiasis: a report of the operations for cholelithiasis, in the Service of Dr. A. G. Gerster, at Mount Sinai Hospital, during the five years, 1898-1902. Ann Surg. 1903;38(3):343-58.
  • 2
    Hughes K, Selim NM. The lateral paramedian: revisiting a forgotten incision. Am Surg. 2009;75(4):321-3.
  • 3
    Burger JW, van't Riet M, Jeekel J. Abdominal incisions: techniques and postoperative complications. Scand J Surg. 2002;91(4):315-21.
  • 4
    Chute R, Baron JA Jr, Olsson CA. The transverse upper abdominal "chevron" incision in urological surgery. Trans Am Assoc Genitourin Surg. 1967;59:14-7.
  • 5
    Donataccio M, Genco B, Donataccio D. Right subcostal incision in liver transplantation: prospective study of feasibility. Transplant Proc. 2006;38(4):1109-10.
  • 6
    Piazzese E, Montalti R, Beltempo P, Bertelli R, Puviani L, Pacilè V, et al. Incidence, predisposing factors, and results of surgical treatment of incisional hernia after orthotopic liver transplantation. Transplant Proc. 2004;36(10):3097-8.
  • 7
    Piardi T, Audet M, Panaro F, Gheza F, Cag M, Portolani N, et al. Incisional hernia repair after liver transplantation: role of the mesh. Transplant Proc. 2010;42(4):1244-7.
  • 8
    Gianchandani R, Moneva E, Marrero P, Alonso M, Palacios MJ, Del Pino JM, et al. Feasibility and effectiveness of laparoscopic incisional hernia repair after liver transplantation. Transplant Proc. 2011;43(3):742-4.
  • 9
    Moreno-Egea A, Cartagena J, Vicente JP, Carrillo A, Aguayo JL. Laparoscopic incisional hernia repair as a day surgery procedure: audit of 127 consecutive cases in a university hospital. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2008;18(3):267-71.
  • 10
    Khambaty F, Brody F, Vaziri K, Edwards C. Laparoscopic versus single-incision cholecystectomy. World J Surg. 2011;35(5):967-72.
  • 11
    Ros A, Gustafsson L, Krook H, Nordgren CE, Thorell A, Wallin G, et al. Laparoscopic cholecystectomy versus mini-laparotomy cholecystectomy: a prospective, randomized, single-blind study. Ann Surg. 2001;234(6):741-9.
  • 12
    Israelsson LA, Smedberg S, Montgomery A, Nordin P, Spangen L. Incisional hernia repair in Sweden 2002. Hernia. 2006;10(3):258-61.
  • 13
    Halm JA, Lip H, Schmitz PI, Jeekel J. Incisional hernia after upper abdominal surgery: a randomised controlled trial of midline versus transverse incision. Hernia. 2009;13(3):275-80.
  • 14
    Lima JM. Tratamento cirúrgico das hernias incisionais: experiência pessoal usando a malha de polipropileno monofilamentar-márlex. Rev Col Bras Cir. 2002;29(2):78-82.
  • 15
    Blomstedt B, Welin-Berger T. Incisional hernias. A comparison between midline, oblique and transrectal incisions. Acta Chir Scand. 1972;138(3):275-8.
  • 16
    Peres MAO, Nieri TM, Barcelos Neto HS, Andreollo NA. A técnica de Lichtenstein nas hernias inguinais primárias e recidivas - cirurgia ambulatorial em hospital universitário. ABCD, arq bras cir dig. 2007;20(4):221-4.
  • 17
    Utrabo CAL, Czeczko NG, Busato CR, Montemor-Netto MR, Malafaia O, Dietz UA. Comparative study between polypropylene and polypropylene/poliglecaprone meshes used in the correction of abdominal wall defect in rats. Acta Cir Bras. 2012;27(4):300-5.
  • 18
    Moreno-Egea A, Guzmán P, Morales G, Carrillo A, Aguayo JL. Tratamineto de la eventración no medial: experiencia de una unidad de pared abdominal y revisión de la literatura. Cir Esp. 2007;81(6):330-4.
  • 19
    Burger JW, Luijendijk RW, Hop WC, Halm JA, Verdaasdonk EG, Jeekel J. Long-term follow-up of randomized controlled trial of suture versus mesh repair of incisional hernia. Ann Surg. 2004;240(4):578-83; discussion 583-5.
  • Como citar este artigo: Peres MAO, Aguiar HR, Andreollo NA. Tratamento cirúrgico da hérnia incisional subcostal com tela de de polipropileno - análise de resultados tardios. Rev Col Bras Cir. [periódico na Internet] 2014;41(2). Disponível em URL: http://www.scielo.br/rcbc

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Mar-Apr 2014

Histórico

  • Recebido
    19 Nov 2012
  • Aceito
    15 Jan 2013
Colégio Brasileiro de Cirurgiões Rua Visconde de Silva, 52 - 3º andar, 22271- 090 Rio de Janeiro - RJ, Tel.: +55 21 2138-0659, Fax: (55 21) 2286-2595 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: revista@cbc.org.br