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O uso potencial do Balão de Oclusão Endovascular da Aorta para Ressuscitação em um hospital brasileiro.

RESUMO

Objetivo:

Este estudo objetivou analisar o uso potencial Balão de Oclusão Endovascular da Aorta para Ressuscitação (REBOA) em um hospital brasileiro.

Métodos:

Foi realizada uma revisão da literatura e uma análise retrospectiva de todas as avaliações cirúrgicas de emergência para pacientes com suspeita de hemorragia maciça internados em um hospital brasileiro, de 1 de abril de 2017 a 31 de março de 2018. Os critérios de elegibilidade do REBOA foram: origem abdominal e/ou pélvica, choque hemorrágico e acima de 18 anos de idade. Os critérios de exclusão foram: acima de 70 anos e doença terminal pré-existente ou comorbidades significativas.

Resultados:

No período, foram solicitadas 90 avaliações. Em 14 ocasiões (15,6%) havia indicação para o uso do REBOA. Os casos em que isso foi possível foram devidos a causas ginecológicas/obstétricas em 11 casos (78,6%) e cirurgia oncológica eletiva em três casos (21,4%).

Conclusões:

O REBOA é ainda pouco utilizado em nosso país, mas pode ser uma ferramenta de extrema importância, e talvez o último recurso em pacientes extremamente graves, até que o tratamento definitivo, cirúrgico, endovascular ou endoscópico seja efetuado.

Descritores:
Serviços Médicos de Emergência; Choque Hemorrágico; Ressuscitação; Oclusão com Balão; Procedimentos Endovasculares

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