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Estudo cintilográfico da circulação esplênica em ratos

Objetivo:

avaliar a distribuição sanguínea vasculoparenquimatosa do baço, por meio de estudo cintilográfico.

Métodos:

trinta ratos da raça Wistar foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos (n=5). Grupo 1 (baço - 30 minutos) e Grupo 2 (baço - 90 minutos): submetidos à laparotomia com direcionamento do fluxo sanguíneo para o baço, por meio de ligadura da aorta próxima à bifurcação das ilíacas e dos vasos esplâncnicos, mantendo apenas a artéria esplênica; Grupo 3 (baço e estômago - 30 minutos) e Grupo 4 (baço e estômago - 90 minutos): submetidos à laparotomia com direcionamento do fluxo sanguíneo para baço e estômago, por meio de ligadura da aorta próxima da bifurcação das ilíacas e dos vasos esplâncnicos, com manutenção do fluxo pelas artérias esplênica, gástrica e vasos esplenogástricos; Grupo 5 (controle - 30 minutos) e Grupo 6 (controle - 90 minutos): submetidos à laparotomia e ligadura da aorta próxima à bifurcação das ilíacas, mantendo o fluxo para os órgãos abdominais. Após as ligaduras arteriais, os animais receberam injeção de 0,2ml de pertecnetato de sódio na aorta. Foram realizadas imagens cintilográficas, e os animais tiveram o baço retirado para contagem radioativa em aparelho contador automático.

Resultados:

não houve diferença nos valores de radiação do baço entre os grupos, indicando retenção do radioisótopo pelo baço, mesmo após o período de 90 minutos.

Conclusão:

o fluxo sanguíneo através do baço não é contínuo. O sangue difunde-se pelo parênquima esplênico e sua drenagem venosa é lenta, não seguindo sequência previsível.

Baço/Irrigação sanguínea; Microcirculação; Circulação esplâncnica; Cintilografia; Ratos


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