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Cirurgias eletivas no “novo normal” pós-pandemia da COVID-19: testar ou não testar?

RESUMO

A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) vem causando estragos em todo o planeta. As populações estão sendo forçadas a quarentena - e assim mantidas - como medida de precaução para conter o surto da doença COVID-19. O principal objetivo da quarentena é evitar a sobrecarga dos hospitais, o que pode ser determinante para o atendimento aos pacientes COVID-19. O vírus não tem propagação uniforme pelo planeta, e no Brasil não é diferente. Contudo, as pessoas continuam a adoecer por outras causas não relacionadas ao SARS-CoV-2, demandando atendimento médico-hospitalar. Assim, os governos estão avaliando e liberando regiões para a realização de cirurgias eletivas em Estados e Municípios onde a COVID-19 está sob controle. Nesse contexto, há preocupação inerente à transmissão SARS-CoV-2 entre pacientes e prestadores de serviços de saúde, uma vez que há poucas informações sobre testes obrigatórios a serem realizados em pacientes com indicação cirúrgica. Esse problema é causado principalmente porque todos os pacientes durante o período de incubação são assintomáticos e, portanto, difíceis de serem avaliados. Assim sendo, os autores avaliam a literatura pertinente à microbiologia do SARS-CoV-2 e discutem a necessidade de testar esses pacientes com testes mais utilizados até o momento.

Palavras chave:
Procedimentos Cirúrgicos Eletivos; Coronavirus; Pandemia

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