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O tamanho do cálculo renal e o uso do sistema nefrolitométrico podem aumentar a eficácia de predizer o risco de falha de nefrolitotripsia percutânea?

RESUMO

Objetivo:

verificar a associação entre taxa de sucesso de nefrolitotripsia percutânea, escore de Guy e tamanho do cálculo.

Métodos:

foram avaliados 100 pacientes submetidos à nefrolitotripsia percutânea. Todos os cálculos foram classificados de acordo com o escore de Guy. Consideramos o paciente livre de cálculos quando os fragmentos residuais fossem menores ou iguais a 2mm.

Resultados:

de acordo com o escore de Guy, 54% tinham escore 1 (Grupo 1), 18% escore 2 (Grupo 2), 15% escore 3 (Grupo 3) e 13% escore 4 (Grupo 4) . Houve resolução de 77,77% no grupo 1, de 27,77% no grupo 2, de 26,6% no grupo 3 e de 7,69% no grupo 4. Houve significância estatística para predição de taxa livre de cálculos entre os pacientes com escore de Guy 1 quando avaliados de acordo com o tamanho do cálculo. Entre os grupos 2, 3 e 4 não houve significância estatística, porém observamos tendência de que quanto maior o tamanho do cálculo, maior a chance de cálculo residual.

Conclusão:

a nefrolitometria pelo Escore de Guy e o tamanho do cálculo são preditores isolados para avaliação de sucesso da nefrolitotripsia percutânea. O tamanho do cálculo pode influenciar a taxa de sucesso de pacientes com Escore de Guy 1.

Descritores:
Cálculos Renais; Nefrolitíase; Litotripsia; Pontuação de Propensão.

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