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Análises bioquímicas e morfo-anatômicas em vitroplantas de morangueiro hiper-hídricas afetadas pelo BA e agentes geleificantes

A propagação in vitro tem se destacado como uma técnica efetiva na produção em larga escala de plantas sadias de morangueiro. Neste trabalho estudamos a hiperhidricidade associado a capacidade de multiplicação in vitro na propagação de duas variedades de morangueiro (Fragaria x ananassa Duch. "Dover" e "Burkley"). Plantas mantidas em meio de cultura MS, suplementadas com 1.0 mg L-1 de BA fora individualizadas e transferidas para o mesmo meio com Ágar (6.5 g L-1) ou Phytagel® (2,5 g L-1) e BA em diferentes concentrações (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 3,0 mg L-1). Foram realizadas análises bioquímica e anatômicas, além da caracterização morfológica do material hiper-hídrico. A análise dos dados mostrou: a) o incremento na concentração de citocinina aumentou a freqüência de hiper-hidricidade para ambas as variedades; b) concentrações maiores que 2,0 mg L-1 de BA, com a substituição do Ágar pelo Phytagel® induziu a maior formação de ramos hiper-hídricos; e c) a adição de BA induziu o estresse oxidativo, caracterizado pelo incremento da atividade antioxidante e peroxidação de lipídeos, bem como alterações a nível celular, como má formação dos estômatos e células epidérmicas. Concluindo, o meio de cultura contendo 0,5 mg L-1 de BA solidificado com Ágar promoveu menor porcentagem de hiper-hidricidade associado com maiores taxas de proliferação de gemas em morangueiro.

citocininas; estresse oxidativo; peroxidação de lipídeos; micropropagação


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