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Resposta de cultivares de arroz ao nitrogênio em condições de terras altas

No cenário crescente da população mundial, a cultura do arroz (Oryza sativa L.) apresenta projeções de consumo superiores às da sua produção. Um questionamento oportuno seria: em curto prazo como aumentar a produtividade? Neste aspecto, torna-se importante a implantação de modernos sistemas agrícolas de produção, a exemplo do arroz em terras altas, sob condições de irrigação suplementar por aspersão. Informações adicionais são necessárias para maximizar os recursos disponíveis, destacando-se as pesquisas que se relacionam com o uso do nitrogênio. Este trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento agronômico de cultivares comerciais de arroz, com características distintas de planta, em condições de terras altas, sob irrigação suplementar por aspersão, quando submetidas a doses de nitrogênio aplicadas em cobertura, no estádio R1 (diferenciação da panícula). O delineamento estatístico foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, com 65 tratamentos, constituídos pela combinação de 13 cultivares nas parcelas, e cinco doses de nitrogênio nas subparcelas (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1), com quatro repetições. Observou-se a existência de variabilidade genética entre os cultivares de arroz e no comportamento agronômico frente ao nitrogênio aplicado. A aplicação do nitrogênio em cobertura incrementa, de forma geral, os componentes produtivos e a produtividade de grãos do arroz. Quanto à produtividade de grãos, destacam-se os cultivares BRS Primavera, Caiapó e IAC 202, seguidos por Baldo, Carnaroli, BRS Curinga e IAC 500 como os de menores produtividades.

Oryza sativa L.; doses de nitrogênio; irrigação por aspersão; componentes de rendimento; produção de grãos


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