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Conservação refrigerada de pêssego cv. Aurora, cultivado na Zona da Mata Mineira

Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento pós-colheita de frutos de pessegueiro 'Aurora 1', colhidos na região da Zona da Mata Mineira, em dois estádios de maturação, mantidos sob diferentes temperaturas de armazenamento. Lotes de frutos nos estádios de maturação "de vez" e maduro foram armazenados em três temperaturas: 5,6 ± 1,57 °C e 72,8 ± 3,8% UR; 10,4 ± 0,5 °C e 95,8 ± 5,5% UR; 21,04 ± 1,63 °C e 96,9 ± 2,6% UR, por até 28 dias de armazenamento (DA). Durante o armazenamento, os frutos foram avaliados a cada dois dias, até o 8º DA, para frutos armazenados em 21,04 ± 1,63 °C, e a cada quatro dias, para frutos armazenados nas demais temperaturas, sendo o dia zero o dia da colheita dos frutos. Foram avaliados a produção de CO2, a coloração do pericarpo e da polpa, a perda de massa de matéria fresca, a firmeza da polpa, o teor de sólidos solúveis, a acidez titulável, o teor de ácido ascórbico e o teor de carotenoides. A perda de matéria fresca aumentou durante o armazenamento, sendo mais acentuada na temperatura 5,6 °C. A redução do teor de ácido ascórbico foi maior nos frutos maduros, para todas as temperaturas em estudo. Frutos no estádio de maturação "de vez" chegaram ao final do período de armazenamento com melhor qualidade, sendo a temperatura de 10,4 °C a mais eficiente na manutenção da qualidade pós-colheita de frutos de pêssego 'Aurora 1', colhidos na região da Zona da Mata Mineira.

Prunus persica; estádio de amadurecimento; qualidade do fruto


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