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Efeito antinociceptivo e anti-inflamatório do Agaricus blazei Murill em ratos submetidos ao teste da formalina modificado

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O consumo de cogumelos em medicina popular e tradicional está associado à atividade imunomoduladora. Sabe-se que a redução do processo inflamatório reduz a nocicepção. O objetivo deste trabalho foi o de verificar a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória do Agaricus blazei Murill, cogumelo do sol, em ratos Wistar, pelo teste da formalina modificado. MÉTODO: Os animais (n = 18) foram divididos nos seguintes grupos: Grupo Controle (GC): animais não tratados que receberam apenas solvente Tween a 2% (n = 6); Grupo Tratado (GT): animais tratados diariamente, por via oral, com 2,65 mg de pó de A. blazei em solvente Tween a 2%, durante 15 dias (n = 12). Após o tratamento, foram submetidos ao teste da formalina modificado. RESULTADOS: Após a injeção da formalina, observaram-se as três fases do teste da formalina nos animais do GC e do GT. O tratamento com A. blazei não interferiu com a fase I ou II do teste da formalina, mas reduziu o número das elevações de pata na fase III. CONCLUSÃO: O tratamento com A. blazei durante 15 dias teve ação na resposta nociceptiva e na inflamação aguda, pois os ratos tratados com Agaricus realizaram um número menor de movimentações da pata durante a fase III que está relacionada à dor provocada pelos mediadores da fase aguda do processo inflamatório.

Analgésicos; Dor; Medição da dor; Rato; Teste da formalina


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