No presente estudo caracteriza-se a população de doentes sob poliquimioterapia em hanseníase, no Ambulatório Regional de Especialidades, assim como analisa-se as ações desenvolvidas e dificuldades encontradas na implantação do novo esquema terapêutico, tanto do ponto de vista do paciente, quanto dos profissionais que atuam na área. Verificou-se que 68,5% dos pacientes acreditam no tratamento e 89,5% relataram que sentem-se mais seguros com esse novo esquema terapêutico; dos entrevistados, 44,6% alegaram dificuldades com o transporte e problemas financeiros para a realização do mesmo. Quanto aos profissionais, 88,4% afirmaram que a poliquimioterapia contribuiu para promover um melhor controle de doenças e a maior dificuldade encontrada concentra-se nos problemas organizacionais (50,0%). Dos entrevistados, 83,3% confiam no tratamento e 33,4% ainda não acreditam na cura da doença.