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Fragilidade, depressão e qualidade de vida: um estudo com idosos cuidadores

RESUMO

Objetivo:

analisar a relação entre fragilidade, sintomas depressivos e qualidade de vida de idosos cuidadores de outros idosos inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social.

Métodos:

estudo descritivo, correlacional e transversal, realizado com 40 idosos cuidadores. Foram aplicados: questionário para caracterização do idoso cuidador, fenótipo de fragilidade de Fried, Escala de Depressão Geriátrica (rastrear sintomas depressivos) e Questionário Short-Form 6 Dimensions (avaliar qualidade de vida). Na análise dos dados, utilizou-se Teste t de Student, ANOVA, χ2 de Pearson e Exato de Fisher.

Resultados:

a maioria dos idosos cuidadores estavam pré-frágeis (52,5%) e sem indícios de sintomas depressivos (57,5%). Apresentaram, em média, um escore de 0,76 (±0,1) em relação à qualidade de vida. Observou-se significância estatística entre os escores médios de qualidade de vida com sintomas depressivos (p=0,012) e nível de fragilidade (p=0,004).

Conclusão:

idosos cuidadores frágeis e com sintomas depressivos apresentaram pior percepção sobre a qualidade de vida.

Descritores:
Cuidadores; Idoso Fragilizado; Depressão; Qualidade de Vida; Enfermagem Geriátrica

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