Representações de gênero e moralidade na prática profissional da enfermagem

Bandeira, Lourdes; Oliveira, Eleonora M. de

doi:10.1590/S0034-71671998000400012

Resumos

Este texto é parte de um diálogo travado entre as autoras a partir de duas pesquisas: uma sobre "As ambigüidades profissionais e condições de trabalho e de cidadania das enfermeiras estudo de caso comparativo entre o Distrito Federal e São Paulo" e a outra sobre "O impacto das condições de trabalho das enfermeiras do Hospital São Paulo em vida sexual e reprodutiva". No seio das profissões de saúde, a enfermagem ocupa lugar singular. Distingue-se tanto pela sua importância numérica, quanto pela prática profissional quase exclusivamente feminina. Culturalmente, cuidar é atribuída como tarefa de mulher(enfermeira, mãe, professora, assistente social): tratar é tarefa de homem (médico, pai, provedor). A dicotomização entre cuidar e tratar define uma série de outros conflitos, de relações de poder e de hierarquia que se estabelecem na prática profissional da enfermagem. Tais conflitos podem ser associados: a) ao mito fundador de origem da enfermagem, gerador de uma moralidade e de uma competência que condicionam a prática profissional; b)a feminilidade, a maternagem, a gestão da intimidade e aos cuidados dos corpos, ou seja, as representações sociais da enfermagem em relação 'a condição de gênero; c) ao caráter androcêntrico das relações de poder e de sexualidade que subjazem no espaço profissional da enfermagem.

Gênero; Identidade; Enfermagem; Poder

La enfermería ocupa un lugar singular entre las profesiones de salud,. Se distingue tanto por su importancia numérica, como por la práctica profesional, casi exclusivamente femenina. Desde el punto de vista cultural, cuidar es tarea de mujer (enfermera, madre, profesora, asistente social, etc.): tratar es tarea de hombre (médico, padre, provedor). La dicotomía entre cuidar y tratar define otros conflictos de relación de poder y jerarquía que se establecen en la práctica profesional de la enfermería. Tales conflictos pueden ser asociados: a) al mito fundador de origen de la enfermería, generador de una moral y de una rivalidad que condicionan la práctica profesional; b) la femineidad, la maternidad, la gestión de la intimidad y los cuidados de los cuerpos, o sea, las representaciones sociales de la enfermería en relación a la condición de género; c) al carácter androcéntrico de las relaciones de poder y de sexualidad que están subyacen en el espacio profesional.

Género; Identidad; Enfermería; Poder

This text is part of a dialogue betwween the authorserlating to two reaearch projects: one on "The professional ambiguities, work cinditions and the citizenship of nurses - a comparative study in the Federal District and São Paulo"and the other on "The impact of work conditions on the nurses in the Hospital São Paulo as to sexual and reproductive life". Nursing occupies a singular place in the health professions. Is is differentiated by numeric importance as well as by a professional practice which is almost exclusively feminine. Culturally, to care is attributed as a woman's task (nurse, mother teacher, social worker, etc.); to treat is a man's task (doctor, father, provider, etc.) The dichotomy between caring and treating deines other confkicts, erlations of power, and of hiearchies established in the professional practivce of nursing. These conflicts may be associated with: a) the founding myth of the origin of nursing, generator of a morality and a competence which condition htis professional practice; b) feminility, mothering, the administration of intimacy and body care, that is, the social representations of nursingwith respect to gender; c) the androcentric character of power relations and those of sexuality which subsume the professional space of nursing.

Gender; Identity; Nursing; Power

ARTIGOS

Representações de gênero e moralidade na prática profissional da enfermagem^* * Texto apresentado no VII Congresso Brasileiro de Sociologia realizado na Universidade de Brasília-UnB, no período de 1 a 5 de agosto de 1997.

Gender repersentations and morality in the nursing profession

Representaciones de género y moralidad en la prática profesional de la enfermería

Lourdes Bandeira^I; Eleonora M. de Oliveira^II

^IProfa. Adjunta do Depto. de Sociologia - UnB

^IIProfa. Livre Docente do Depto. de Enfermagem e Centro de Saúde Coletiva da UNIFESP

RESUMO

Este texto é parte de um diálogo travado entre as autoras a partir de duas pesquisas: uma sobre "As ambigüidades profissionais e condições de trabalho e de cidadania das enfermeiras estudo de caso comparativo entre o Distrito Federal e São Paulo" e a outra sobre "O impacto das condições de trabalho das enfermeiras do Hospital São Paulo em vida sexual e reprodutiva". No seio das profissões de saúde, a enfermagem ocupa lugar singular. Distingue-se tanto pela sua importância numérica, quanto pela prática profissional quase exclusivamente feminina. Culturalmente, cuidar é atribuída como tarefa de mulher(enfermeira, mãe, professora, assistente social): tratar é tarefa de homem (médico, pai, provedor). A dicotomização entre cuidar e tratar define uma série de outros conflitos, de relações de poder e de hierarquia que se estabelecem na prática profissional da enfermagem. Tais conflitos podem ser associados: a) ao mito fundador de origem da enfermagem, gerador de uma moralidade e de uma competência que condicionam a prática profissional; b)a feminilidade, a maternagem, a gestão da intimidade e aos cuidados dos corpos, ou seja, as representações sociais da enfermagem em relação 'a condição de gênero; c) ao caráter androcêntrico das relações de poder e de sexualidade que subjazem no espaço profissional da enfermagem.

Palavras-chave: Gênero, Identidade, Enfermagem, Poder

ABSTRACT

This text is part of a dialogue betwween the authorserlating to two reaearch projects: one on "The professional ambiguities, work cinditions and the citizenship of nurses - a comparative study in the Federal District and São Paulo"and the other on "The impact of work conditions on the nurses in the Hospital São Paulo as to sexual and reproductive life". Nursing occupies a singular place in the health professions. Is is differentiated by numeric importance as well as by a professional practice which is almost exclusively feminine. Culturally, to care is attributed as a woman's task (nurse, mother teacher, social worker, etc.); to treat is a man's task (doctor, father, provider, etc.) The dichotomy between caring and treating deines other confkicts, erlations of power, and of hiearchies established in the professional practivce of nursing. These conflicts may be associated with: a) the founding myth of the origin of nursing, generator of a morality and a competence which condition htis professional practice; b) feminility, mothering, the administration of intimacy and body care, that is, the social representations of nursingwith respect to gender; c) the androcentric character of power relations and those of sexuality which subsume the professional space of nursing.

Keywords: Gender, Identity, Nursing, Power

RESUMEN

La enfermería ocupa un lugar singular entre las profesiones de salud,. Se distingue tanto por su importancia numérica, como por la práctica profesional, casi exclusivamente femenina. Desde el punto de vista cultural, cuidar es tarea de mujer (enfermera, madre, profesora, asistente social, etc.): tratar es tarea de hombre (médico, padre, provedor). La dicotomía entre cuidar y tratar define otros conflictos de relación de poder y jerarquía que se establecen en la práctica profesional de la enfermería. Tales conflictos pueden ser asociados: a) al mito fundador de origen de la enfermería, generador de una moral y de una rivalidad que condicionan la práctica profesional; b) la femineidad, la maternidad, la gestión de la intimidad y los cuidados de los cuerpos, o sea, las representaciones sociales de la enfermería en relación a la condición de género; c) al carácter androcéntrico de las relaciones de poder y de sexualidad que están subyacen en el espacio profesional.

Palabras clave: Género, Identidad, Enfermería, Poder

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

NOTAS:

⁴ Este texto é parte de um diálogo travado entre as autoras a partir de duas pesquisas mais amplas, uma sobre "As ambiguidades profissionais e condições de trabalho e de cidadania das enfermeiras-estudo de caso comparativo DF-SP" e a outra sobre "O impacto das condições de trabalho das enfermeiras do Hospital São Paulo em vida sexual e reprodutiva".

⁵ É uma categoria basicamente formada por mulheres, assim distribuída; daquelas que têm o nível universitário 94% são mulheres; das técnicas de enfermagem, 88,5% são mulheres; 91,5% das auxiliares de enfermagem são mulheres; das atendentes de enfermagem, 88,5% são mulheres. (Fonseca (1996)

⁶ A prática do curar é aqui compreendida como hegemônica da área médica e, que lhe outorga um poder de vida e morte sobre o/a paciente, o/a usuário/.

⁷ Pesquisas já realizadas em hospitais indicam como tais relações de dominação e subordinação estão presentes nas funções atribuidas às mulheres. Exemplificando, Lopes, 1996:76/77 diz: "no hospital, os setores de higienização ambiental, os serviços de hotelaria, lavanderia, alimentação, dietoterapia, assistência social, terapia ocupacional... entre outros são majoritariamente responsabilidade de mulheres. A cozinha por exemplo é exclusivamente espaço para as mulheres. Em síntese todos os postos administrativos de menor qualificação (secretárias, arquivistas,etc.) são tradicionalmente ocupações femininas." Os homens ao contrário, ocupam os postos clássicos (serviços de obras e manutenção, engenharia, carpintaria, segurança, compras, estoques de material; no setor administrativo, setor de informática e custos; os postos são de maior qualificação, de maiores salários e consequentemente de maior poder.

⁸ No dicionário francês - Petit Robert (Paris, 1996p. 1739) o verbete métier tem também a idéia de tarefa (tâche) é associada a tarefa por necessidade (besogne), que significa algo imposto, necessário, remete a idéia de algo rude, pesado (Elie fait la grosse besogue...); associar-se trabalho fatigante, repetitivo, desinteressante, abusivo, medíocre e mal remunerado.

⁹ A esse respeito consultar texto de NUNES, Christiane G. F. e SORIA, Analia - "Crise Econômica e Crise na Cultura do Trabalho" que vão discutira diferença entre as categorias - trabalho e emprego, (op. cit. na referência bibliográfica).

¹⁰ As imagens desta dualidade -santa - puta são brilhantemente registradas na literatura nos romanos de Charles Dickens, Oliver Twist e Martin Chuzzlewitt. Pode-se também destacar todo o registro imaginário que viveu a Europa nos séculos precedentes em relação as bruxas. (vera respeito Bandeira e Siqueira, op. cit. 1994).

¹¹ "A palavra é uma forma reduzida de Nourish (Nutrir) e, quando aplicada a uma mulher, significa "amamentar, cuidar ou simplesmente tornar conta de uma criança"...."segurar carinhosa e cuidadosamente nos braços". (Miranda, 1994:19)

¹² Florence Nightingale instituiu um Boletim Moral e Técnico que como Folha Mensal do caráter pessoal e das realizações de cada enfermeira, como mecanismo de poder, controle e moralidade. (Miranda, 1994:30).

¹³ Ver texto Da Resignificação das Bruxas, série Sociológica, No 102, Depto de Sociologia, UnB, 1994.

¹⁴ Noviça é a mesma expresão que designando a moça que está interna no convento para se preparar ao futuro de irmã religiosa.

¹⁵ A idéia de conceber a sexualidade como suja e nojenta, remete simbolicamente a suprimiras necessidades sexuais, ou estão ambivalentemente ligadas aos elementos de limpeza, higienização dos órgãos genitais. (A propósito consultar Focault - História da Sexualidade)

¹⁶ Na língua francesa o uso do termo é comum -maternage.

¹⁷ Por conhecimento simbólico entende-se a capacidade que se tem de associar sentido e símbolo de sorte que um conjunto de símbolos pode remetera uma mensagem complexa, elaborada, refinada como pode ser um diagnóstico profano.

BANDEIRA, Lourdes. A incorporação do conceito de gênero no PAISM. Trabalho apresentado na I Reunião Nacional sobre Qualidade de Atenção nos Serviços de Saúde Reprodutiva. Aracaju, set. 1996. mimeo.
BANDEIRA, Lourdes; SIQUEIRA, Deis - Ressignificação das Bruxas. Série Sociológica, n. 102-Deptş de Sociologia, UnB, BsB, 1994.
BARTHE, Jean-François. Corps vu et maladie, l'approche empirique. In: Aspects du Corps Contemporain: Approche Sociologique. Cachiers du Centre de Recherches Sociologiques Cachier, n. 4, nov. 1985.
BOLTANSKI, Luc. La Souffrance à distance. Paris: Metailié, 1993.
DEJOURS, Christophe. Le travail, entre subjectivité et rapports sociaus. In: Cours - Salies, Pierre (org). La Liberté du Travail. Paris: Syllepse, 1995.
FONSECA,Tania M.G. De mulher a enfermeira: conjugando trabalho e gênero. In: Lopes, M. J. M. et al. (Orgs) Gênero e Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A vontade de Saber. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
FRESNEY, C. D.; PERRIN, G. Le Métier d'infirmière en France. Paris: PUF, 1996.
GENDRON, Colette. Infirmières et infirmiers: parler pour vivre: In: GENDRON C.; BEAUREGARO, M. (Orgs). L'avenir - Santé au féminin. Québec: Gaëtan Morin Éditeur, 1989.
HIRATA, Helena. Rapports Sociau de Sexe et Division du Travail, contribution à la discussion sur le concept de travail. In: BIDET, J.; TEXIER, J. (Orgs.). La Crise du Travail, Paris: PUF, 1994.
KERGOAT, Daniéle et at. Les Infirmières et leur Coordination (1988-1989). Paris: Editions Lamarre, 1992.
KERGOAT. Daniéle. La Coordination Infirmière. In MOUVEMENT SOCIAL et DIVISION SEXUELLE DUTRAUAIL. Cahiers du Gedisst n. 2, IRESCO CNRS, Paris, 1991.
LOPES, Marta Júlia M. O Sexo do Hospital. In: Lopes, M. J. M. et al. (Orgs). Gênero e Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
MÉDA, Dominique. Le Travail: une valeur em voie de disparition. Paris: Auber, 1995.
MIRANDA, Cristina Loyola. O Parentesco Imaginário: história e representação social da loucura nas relações do espaço asilar. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994.
NUNES, Christiane Girar F.; SORIA, Amália. Crise Econômica e Crise na Cultura do Trabalho. Brasília, Depto de Sociologia - UnB, 1996. mimeo.
OLIVEIRA, M. Eleonora. A Pscopatologia sexualizada do trabalho: a reconstrução de um conceito. São Paulo, 1996. Tese (Livre Docência). Departamento de Práticas em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública da USP.
OSTROWETSKY, Sylvia. Les quatre vois de l'identité.In: MAROUF, N. (Org.). Identité-Communauté. Paris: Les Cachiers du CEFRESS, LIHARMATTAN, 1995.
PETIT AT, André. Science, affectivité et Singularité daus la relation desoins. Revue Internationale d'action communautaire, n. 28/68, 1992.
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil, classe, raça e gênero. Fundação Carlos Chagas, SP, 1996. mimeo.
THOMAS, A. L., DIDEROT, Madame D'epinay. O que é uma mulher? Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
VENTURINI Jr., Gustavo. Autonomia e heteronomia em moral sexual. Meio social, idade e gênero no desenvolvimento moral. São Paulo, 1995. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Universidade de São Paulo.

*

Texto apresentado no VII Congresso Brasileiro de Sociologia realizado na Universidade de Brasília-UnB, no período de 1 a 5 de agosto de 1997.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
24 Set 2014
Data do Fascículo
Dez 1998

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

[1] BANDEIRA, Lourdes. A incorporação do conceito de gênero no PAISM. Trabalho apresentado na I Reunião Nacional sobre Qualidade de Atenção nos Serviços de Saúde Reprodutiva. Aracaju, set. 1996. mimeo.

[2] BANDEIRA, Lourdes; SIQUEIRA, Deis - Ressignificação das Bruxas. Série Sociológica, n. 102-Deptş de Sociologia, UnB, BsB, 1994.

[3] BARTHE, Jean-François. Corps vu et maladie, l'approche empirique. In: Aspects du Corps Contemporain: Approche Sociologique. Cachiers du Centre de Recherches Sociologiques Cachier, n. 4, nov. 1985.

[4] BOLTANSKI, Luc. La Souffrance à distance. Paris: Metailié, 1993.

[5] DEJOURS, Christophe. Le travail, entre subjectivité et rapports sociaus. In: Cours - Salies, Pierre (org). La Liberté du Travail. Paris: Syllepse, 1995.

[6] FONSECA,Tania M.G. De mulher a enfermeira: conjugando trabalho e gênero. In: Lopes, M. J. M. et al. (Orgs) Gênero e Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

[7] FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A vontade de Saber. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

[8] FRESNEY, C. D.; PERRIN, G. Le Métier d'infirmière en France. Paris: PUF, 1996.

[9] GENDRON, Colette. Infirmières et infirmiers: parler pour vivre: In: GENDRON C.; BEAUREGARO, M. (Orgs). L'avenir - Santé au féminin. Québec: Gaëtan Morin Éditeur, 1989.

[10] HIRATA, Helena. Rapports Sociau de Sexe et Division du Travail, contribution à la discussion sur le concept de travail. In: BIDET, J.; TEXIER, J. (Orgs.). La Crise du Travail, Paris: PUF, 1994.

[11] KERGOAT, Daniéle et at. Les Infirmières et leur Coordination (1988-1989). Paris: Editions Lamarre, 1992.

[12] KERGOAT. Daniéle. La Coordination Infirmière. In MOUVEMENT SOCIAL et DIVISION SEXUELLE DUTRAUAIL. Cahiers du Gedisst n. 2, IRESCO CNRS, Paris, 1991.

[13] LOPES, Marta Júlia M. O Sexo do Hospital. In: Lopes, M. J. M. et al. (Orgs). Gênero e Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

[14] MÉDA, Dominique. Le Travail: une valeur em voie de disparition. Paris: Auber, 1995.

[15] MIRANDA, Cristina Loyola. O Parentesco Imaginário: história e representação social da loucura nas relações do espaço asilar. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994.

[16] NUNES, Christiane Girar F.; SORIA, Amália. Crise Econômica e Crise na Cultura do Trabalho. Brasília, Depto de Sociologia - UnB, 1996. mimeo.

[17] OLIVEIRA, M. Eleonora. A Pscopatologia sexualizada do trabalho: a reconstrução de um conceito. São Paulo, 1996. Tese (Livre Docência). Departamento de Práticas em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública da USP.

[18] OSTROWETSKY, Sylvia. Les quatre vois de l'identité.In: MAROUF, N. (Org.). Identité-Communauté. Paris: Les Cachiers du CEFRESS, LIHARMATTAN, 1995.

[19] PETIT AT, André. Science, affectivité et Singularité daus la relation desoins. Revue Internationale d'action communautaire, n. 28/68, 1992.

[20] ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil, classe, raça e gênero. Fundação Carlos Chagas, SP, 1996. mimeo.

[21] THOMAS, A. L., DIDEROT, Madame D'epinay. O que é uma mulher? Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.

[22] VENTURINI Jr., Gustavo. Autonomia e heteronomia em moral sexual. Meio social, idade e gênero no desenvolvimento moral. São Paulo, 1995. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Universidade de São Paulo.