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Procedimentos dolorosos e manejo da dor em recém-nascidos hospitalizados em unidade de terapia intensiva* * Extraído da tese: “Dor em recém-nascidos hospitalizados em unidade de terapia intensiva: aspectos fisiológicos, comportamentais e endócrinos”, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem, 2020.

RESUMO

Objetivo:

Caracterizar os procedimentos dolorosos, estratégias analgésicas, sinais vitais e os escores de dor em recém-nascidos hospitalizados.

Método:

Estudo clínico primário, observacional, prospectivo, desenvolvido em um hospital público brasileiro. Dados demográficos, procedimentos dolorosos, medidas de alívio da dor, sinais vitais e escores de dor foram coletados dos prontuários clínicos de 90 recém-nascidos admitidos na unidade de terapia intensiva e avaliados entre a admissão e o terceiro dia de internação. Para a análise estatística foram utilizados o programa Statistic Package for the Social Sciences e o Software R.

Resultados:

Os recém-nascidos foram submetidos a 2.732 procedimentos dolorosos, 540 estratégias não farmacológicas e 216 farmacológicas. O procedimento mais realizado foi a lancetagem de calcâneo (20,96%). A estratégia não farmacológica mais comumente registrada foi a redução de luminosidade (28,33%) e o fentanil contínuo (48,83%) foi a principal medida farmacológica adotada. O escore de dor e os sinais vitais apresentam variabilidade no período avaliado.

Conclusão:

A despeito do número elevado de procedimentos dolorosos, os registros de avaliação da dor não refletem a dor procedural e o uso das estratégias analgésicas foi insuficiente.

DESCRITORES
Dor; Recém-Nascido; Cuidados Críticos

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