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Fragilidade física e velocidade da marcha em idosos da comunidade: uma revisão sistemática

Fragilidad física y velocidad de la marcha en personas mayores de la comunidad: una revisión sistemática

RESUMO

Objetivo:

Identificar os desfechos dos estudos sobre velocidade da marcha e seu emprego como marcador de fragilidade física em idosos da comunidade.

Método:

Revisão sistemática da literatura realizada nas bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE/ PubMed, ScienceDirect, Scopus e ProQuest. Os estudos foram avaliados pelo STROBE e adotaram-se as recomendações do PRISMA.

Resultados:

Obtiveram-se 6.303 estudos, e 49 deles atenderam aos critérios de inclusão. Do total de estudos, 91,8% descreveram a forma de mensuração da velocidade da marcha. Desses, 28,6% utilizaram a distância de 4,6 metros, e 34,7% adotaram valores abaixo de 20% como pontos de corte para velocidade da marcha reduzida, procedimentos que seguem o fenótipo de fragilidade. Quanto aos desfechos, em 30,6% dos estudos houve associação entre a velocidade da marcha e as variáveis incapacidades, fragilidade, sedentarismo, quedas, fraqueza muscular, doenças, gordura corporal, comprometimento cognitivo, mortalidade, estresse, menor satisfação com a vida, menor qualidade de vida, duração dos cochilos e baixo desempenho em parâmetros quantitativos da marcha em idosos da comunidade.

Conclusão:

Os resultados reforçam a associação da velocidade da marcha, fragilidade física e variáveis indicadoras de saúde em idosos da comunidade.

DESCRITORES
Marcha; Envelhecimento; Idoso; Idoso Fragilizado; Revisão

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