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Estresse, coping e presenteísmo em enfermeiros que assistem pacientes críticos e potencialmente críticos* * Extraído da dissertação "Estresse, coping e presenteísmo em enfermeiros hospitalares", Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria, 2011

Objetivo

Verificar as associações entre estresse, Coping e presenteísmo em enfermeiros atuantes na assistência direta a pacientes críticos e potencialmente críticos.


Método

Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado entre março e abril de 2010 com 129 enfermeiros hospitalares. Utilizou-se o Inventário de estresse em enfermeiros, Escala de Coping Ocupacional e Questionário de Limitações no Trabalho. Para a análise, aplicaram-se os testes Kolmogorov-Smirnov, coeficiente de correlação de Pearson e Spearman, Qui- Quadrado e o Teste T.

Resultados

Observou-se que 66,7% dos enfermeiros apresentaram baixo estresse, 87,6% utilizam estratégias de controle para o enfrentamento do estresse e 4,84% tiveram decréscimo na produtividade. Relações diretas e significativas entre estresse e produtividade perdida foram encontradas.

Conclusão

O estresse interfere no cotidiano dos enfermeiros e repercute na produtividade. Embora a impossibilidade de testar associações, a estratégia de controle pode minimizar o estresse, o que consequentemente contribui para a melhor produtividade do enfermeiro na assistência a pacientes críticos e potencialmente críticos.


Enfermagem; Cuidados intensivos; Esgotamento profissional; Estresse psicológico; Saúde do trabalhador.


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