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Padrões alimentares medidos por análise de componentes principais em equipe de enfermagem* * Extraído da dissertação: “Padrões alimentares de equipe de enfermagem de um hospital público do Rio de Janeiro”, Programa de Pós-Graduação de Alimentação, Nutrição e Saúde, Instituto de Nutrição, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2016.

Resumo

Objetivo:

Caracterizar o padrão alimentar dos profissionais de enfermagem de um hospital público do Rio de Janeiro.

Método:

Estudo seccional, com profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). Dois recordatórios alimentares de 24 horas foram aplicados, totalizando 459 alimentos, sendo reduzidos a 24 grupos alimentares. Identificaram-se os padrões alimentares com a técnica de Análise de Componentes Principais, seguida da rotação ortogonal varimax. O gráfico Scree Plot indicou três fatores a serem extraídos e cargas > + 0,30 foram adotadas para definição dos padrões alimentares.

Resultados:

Participaram 309 profissionais. A amostra foi composta por 85,8% dos indivíduos do sexo feminino. Os padrões foram nomeados de “tradicional” que incluiu arroz (0,747), feijão (0,702) e carnes (0,713); “saudável”: legumes (0,444), hortaliças (0,450), frutas (0,459), banana e laranja (0,379), e “lanche”: açúcar (0,661), pão (0,471), bolos e biscoitos (0,334), bebida não alcoólica (0,727).

Conclusão:

Os resultados destacam o padrão alimentar “tradicional” de consumo de alimentos brasileiros baseado na combinação arroz, feijão e carnes. Estudos futuros poderão investigar o efeito dos padrões alimentares sobre desfechos de saúde entre os trabalhadores de enfermagem.

Descritores:
Padrões Alimentares; Equipe de Enfermagem; Alimentação; Adulto

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