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Gestação de alto risco e fatores associados ao óbito neonatal* * Extraído da tese “Gestantes de risco atendidas na Rede Mãe Paranaense: prematuridade e óbito neonatal”, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Estadual de Maringá, 2015.

RESUMO

OBJETIVO

Identificar os fatores associados à mortalidade neonatal intra-hospitalar com base nas características individuais de gestantes de risco, do parto e do recém-nascido.

MÉTODO

Estudo epidemiológico do tipo transversal, realizado com crianças nascidas vivas de partos hospitalares de mulheres acompanhadas pelo ambulatório de alto risco de um hospital filantrópico de Maringá, Paraná, Brasil, no período de setembro de 2012 a setembro de 2013.

RESULTADOS Fizeram parte da pesquisa 688 mulheres. O coeficiente de mortalidade neonatal foi de 17,7 óbitos/1.000 nascidos vivos, sendo sua maioria no período neonatal precoce. Trabalho de parto prematuro, malformação fetal e gestação múltipla foram as intercorrências associadas ao óbito neonatal. Recém-nascidos prematuros, com muito baixo peso ao nascer e Índice de Apgar menor que sete no quinto minuto de vida apresentaram risco elevado de morte.

CONCLUSÃO

A identificação de fatores de risco pode auxiliar no planejamento de ações para consolidação da rede perinatal. Programas específicos devem ser incentivados em outros países, na busca de resultados perinatais expressivos, como a redução da mortalidade neonatal.

Descritores
Gravidez de Alto Risco; Mortalidade Infantil; Enfermagem Neonatal; Enfermagem Materno-Infantil; Fatores Epidemiológicos; Fatores de Risco

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