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A equipe da Unidade de Terapia Intensiva frente ao cuidado paliativo: discurso do sujeito coletivo* * Extraído da tese “Protocolo interdisciplinar para o controle da dor, dispneia e hipersecreção em pacientes sob cuidado paliativo na Unidade de Terapia Intensiva”, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, 2016.

Resumo

OBJETIVO

Conhecer a percepção dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva acerca do cuidado paliativo.

MÉTODO

Pesquisa descritiva, qualitativa do tipo Convergente Assistencial realizada em uma Unidade de Terapia Intensiva da região sul do Brasil. Utilizou-se de entrevista semiestruturada que investigou o entendimento e a compreensão sobre cuidado paliativo nesta unidade. Os dados foram organizados e analisados pela técnica do discurso do sujeito coletivo com auxílio do software Qualiquantisoft®.

RESULTADOS

Participaram do estudo 37 profissionais (12 enfermeiros, 11 técnicos de enfermagem, cinco fisioterapeutas e nove médicos). As ideias centrais extraídas dos relatos: cuidado na fase terminal da vida sem medidas fúteis; cuidados de conforto; falta uniformizar a assistência e falta capacitação para a equipe.

CONCLUSÃO

Os profissionais percebem o cuidado paliativo apropriado na fase terminal da vida, sem necessidade de medidas fúteis de tratamento e promotoras de conforto. No entanto, estão conscientes da falta de uniformização e da sua capacitação nesta matéria, o que os leva a conceber o paliativismo como cuidado de terminalidade, pelo que se recomendam medidas para romper com este estigma.

Descritores
Cuidados Paliativos; Unidades de Terapia Intensiva; Equipe de Enfermagem; Equipe de Assistência ao Paciente

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