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Representações Sociais Da Violência Contra Mulheres Rurais: Desvelando Sentidos Em Múltiplos Olhares* * Extraído de tese “Violência contra as mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde: o visível e o invisível na inconsciência do óbvio”, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2012.


Analisam-se as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde em cenários rurais da metade sul do Rio Grande do Sul. O estudo tem abordagem qualitativa e agrega a perspectiva teórico-metodológica das Representações Sociais. Os dados foram gerados por meio do método associativo, com questão-estímulo de evocações de palavras e expressões. A análise da associação de palavras foi realizada com o auxílio do software EVOC, considerando a frequência e a ordem da associação aos termos indutores. Os participantes reconhecem a violência contra as mulheres como destino de gênero que induz a consentimento, resignação, culpa e medo, e resulta em naturalização e banalização do fenômeno social. Ressalta-se a necessidade de produzir rupturas nas formas instituídas e tradicionais de cuidado em saúde, nas visões conservadoras e estereotipadas da violência, favorecendo o acesso a serviços acolhedores e evitando a reprodução de iniquidades de gênero.



Atenção Primária à Saúde
; Violência contra a mulher 
; População rural
; Pessoal de saúde
; Gestor de saúde
; Relações profissional-paciente



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