RESUMO
Objetivo: Analisar os fatores associados ao diagnóstico de morte encefálica (ME) em hospitais do Estado de Sergipe.
Método: Estudo transversal realizado entre 2023 e 2024 em quatro hospitais de Sergipe. Participaram maiores de 18 anos, de ambos os sexos, três pontos na Escala de Coma de Glasgow, lesão neurológica comprovada por tomografia de crânio e ausência de pelo menos dois reflexos de tronco.
Resultados: O estudo incluiu 69 participantes e foi observada maior prevalência de indivíduos provenientes do interior (65%), com idade mediana de 52 anos (42,0–68,0), do sexo feminino (59%) e de etnia parda (62%). As principais causas neurológicas foram acidente vascular cerebral e traumatismo cranioencefálico. Indivíduos em faixa etária mais avançada e indivíduos com câncer tiverem menos chances de confirmar ME. Já a variável local de residência esteve significativamente associada ao diagnóstico.
Conclusão: Recomenda-se a integração entre protocolos institucionais bem definidos, consultorias por telessaúde e qualificação profissional como estratégia que pode levar a um diagnóstico mais ágil, seguro e equitativo, em contextos de vulnerabilidade estrutural.
DESCRITORES
Adulto; Morte Encefálica; Epidemiologia; Diagnóstico
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail


