OBJETIVO
Identificar a prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham em um hospital oncohematológico infantil no estado de São Paulo.
MÉTODO
Estudo exploratório, descritivo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, cuja amostra foi composta 188 profissionais de saúde. Os dados foram coletados utilizando-se dois instrumentos de autopreenchimento: o Maslach Burnout Inventory (MBI-HSS) e um formulário de dados biossociais, além de um roteiro de observação não participante.
RESULTADOS
Apresentaram alta despersonalização 29,8% dos enfermeiros e baixa realização profissional 27,8% dos médicos e 25,5% dos técnicos de enfermagem. Foram identificados com altos escores em pelo menos dois domínios do Burnout 19,2% de enfermeiros, 16,8% dos técnicos de enfermagem e 16,6% dos médicos.
CONCLUSÃO
Existe importante vulnerabilidade dos profissionais de saúde para a Síndrome de Burnout, potencializada pela identificação da presença elevada de cada uma de suas dimensões no ambiente de trabalho hospitalar.
Esgotamento profissional; Pessoal de Saúde; Saúde do Trabalhador