RESUMO
Objetivo:
Mapear o conhecimento científico sobre o uso de instrumentos de percussão na musicoterapia, em indivíduos maiores de 18 anos, no contexto de saúde.
Método:
Revisão de escopo com estratégia de busca implementada em setembro de 2021, em 13 bases de dados, utilizando-se descritores indexados e palavras-chave. Foram incluídos estudos sobre o uso de membranofones no cuidado a pessoas maiores de 18 anos. Foram excluídos estudos com participação de gestantes, pacientes psiquiátricos (esquizofrenia, psicose, adição) ou pessoas com déficit auditivo; e editoriais de revistas. O processo de seleção foi realizado por dois pesquisadores independentes.
Resultados:
Treze estudos foram incluídos e os resultados mostraram que os membranofones impactam de forma positiva na saúde física, psicológica e social das pessoas, em diferentes ambientes de cuidado, além de habilitá-los a repetir padrões rítmicos e musicar. A musicoterapia ativa foi a estratégia predominantemente utilizada nas intervenções, e o membranofone mais utilizado foi o djembê.
Conclusão:
Os resultados sugerem que a musicoterapia com membranofones mostrou ser uma intervenção viável com resultados benéficos na melhora da saúde física, psicológica e social em pessoas maiores de 18 anos.
DESCRITORES
Terapias Complementares; Estimulação Acústica; Musicoterapia; Enfermagem; Literatura de Revisão como Assunto