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Perfil dos atendimentos por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde em uma Unidade de Pronto Atendimento* * Extraído da dissertação “Atendimentos por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde em uma unidade de pronto atendimento: proposta de comunicação para coordenação do cuidado”, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2017.

RESUMO

Objetivo:

Descrever os atendimentos por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde em uma unidade de pronto atendimento.

Método:

Estudo descritivo, exploratório e ecológico, com abordagem quantitativa. Acessou-se um banco de dados com informações dos atendimentos realizados, de janeiro de 2015 a dezembro de 2016, em uma Unidade de Pronto Atendimento localizada na região do Campo Limpo, município de São Paulo. Considerou-se intervalo de confiança de 99% para a incidência de atendimentos com identificação de condição sensível à Atenção Primária à Saúde, com margem de erro de 0,4%. As análises foram realizadas com o auxílio do pacote estatístico SPSS.

Resultados:

Foram realizados 434.883 atendimentos, 17,1% deles por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde, constituídos majoritariamente pelo sexo feminino e por crianças com até 4 anos de idade. Grande parte dos atendimentos ocorreu em razão de infecções de ouvido, nariz e garganta (45,4%). Houve aumento da chance de atendimento pelo indicador em pacientes crônicos (p<0,001).

Conclusão:

Os achados deste estudo apontam a presença de um perfil de pacientes de uma Unidade de Pronto Atendimento que poderiam ser atendidos por Unidades Básicas de Saúde ressaltando as fragilidades do acesso e do cuidado continuado na Atenção Primária à Saúde.

DESCRITORES:
Enfermagem de Atenção Primária; Atenção Primária à Saúde; Hospitalização; Sistema Único de Saúde

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