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Fatores associados à prevalência do vírus da imunodeficiência humana em população privada de liberdade

RESUMO

Objetivo:

Analisar a prevalência do vírus da imunodeficiência humana e fatores associados em internos de presídios de um estado do Nordeste brasileiro.

Método:

Estudo epidemiológico, transversal desenvolvido com presidiários. Realizou-se entrevista com uso de formulário e testes rápidos para o diagnóstico. Utilizou-se de testes de hipóteses bivariados e multivariados, com regressão logística simples (Odds ratio não ajustado) e múltipla (Odds ratio ajustado). O nível de significância foi fixado em p≤0,05.

Resultados:

Participaram do estudo 2.131 internos. A prevalência do vírus da imunodeficiência humana foi 1,0%. Os soropositivos são maioritariamente negros, em situação conjugal de solteiros/separados/viúvos, com média de idade de 31,3 anos e de escolaridade de 6,29 anos. Houve associação entre o vírus da imunodeficiência humana e as variáveis: selecionar parceiros por atributos físicos e praticar sexo por via vaginal.

Conclusão:

O enfrentamento da infecção pelo HIV representa desafio significativo para as autoridades penitenciárias e sanitárias, considerando-se que questões relacionadas ao contexto do vírus da imunodeficiência humana dentro e fora de ambientes prisionais estão interligadas e, portanto, demandam ação coordenada.

DESCRITORES
HIV; Prisioneiros; Prisões; Acesso aos Serviços de Saúde; Enfermagem em Saúde Pública

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