Este artigo toma para objeto de reflexão questões suscitadas por pesquisa com mulheres camponesas, autodenominadas e conhecidas como quebradeiras de coco babaçu, acerca de conflitos em que estiveram e se encontram envolvidas, elas e suas famílias, no Maranhão. Procura-se refletir sobre aspectos metodológicos suscitados pela análise de depoimentos de lideranças camponesas femininas que reconstroem, hoje, um tempo vivido no passado.
conflito agrário; relações de gênero; memória camponesa